A Folha de São Paulo
revelou que, mesmo sem cumprir todos os requisitos do Ministério da
Saúde, 41 médicos comunitários brasileiros recém-formados na Venezuela
foram selecionados para trabalhar no programa Mais Médicos. Eles se
graduaram em novembro pela Elam (Escola Latino-Americana de Medicina)
Dr. Salvador Allende, criada em 2007 pelo então presidente Hugo Chávez.
A maioria é ligada a organizações de esquerda como o PT e o MST. O
grupo voltou ao Brasil sem atender todas as exigências da profissão
previstas no artigo 8º da Lei de Exercício da Medicina na Venezuela.
“Depois que recebem o título, os formados têm de fazer um ano como
médico rural ou dois anos de internato. Do contrário, o ministro não
assina o diploma, e eles não podem fazer pós-graduação, medicina privada
nem nada. São médicos incompletos”, disse à Folha Fernando Bianco, presidente do Colégio de Médicos de Caracas e simpatizante do chavismo.
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