Conhecidas como abrigos de apadrinhados e políticos sem
mandato, as representações dos estados brasileiros em Brasília deixaram
de ser vistas pelos governos como repartições de menor importância e
passaram, na era Dilma, a agências de lobby a serviço dos governadores,
que acionam cada vez mais os chefes de escritórios para bater à porta de
ministros, representantes de estatais e congressistas.
A redistribuição dos royalties do petróleo, a renegociação de dívidas
com a União, o novo rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e
a própria antecipação da campanha eleitoral atiçam a cobiça dos
governos estaduais.
Deu no Correio Braziliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário