Primeiro escalão do Governo Robinson Faria tem quase 30 nomes ainda indefinidos
Futuro governador ainda falta definir cinco secretarias e vários cargos da administração indireta
por: Portal JH
Mesmo com o aumento de salário para o
secretário, parece que não está fácil para o futuro governador Robinson
Faria, do PSD, definir os nomes que vão compor o primeiro escalão de seu
governo e, faltando apenas sete dias para a sua posse (três dias úteis,
destaca-se), ainda faltam 30 nomes a serem definidos. E, na lista das
pastas que ainda não têm secretários, algumas de grande importante
social, como a Justiça e Cidadania, Desenvolvimento Econômico e
Administração.
E é que parte dessa extensa relação de
primeira escalão, 22 nomes já foram definidos, como Chagas Fernandes
para Educação, Kalina Leite para segurança e Ricardo Lagreca para saúde.
No entanto, ainda faltam cinco secretarias e a Controladoria-Geral do
Estado, que tem status de secretária.
Administração e Recursos Humanos;
Justiça e Cidadania; Assuntos Fundiários; Esporte e Lazer e
Desenvolvimento Econômico são as pastas que estão faltando. Esta último,
inclusive, considerada de “suma importância” para o Estado. “Falta esse
nome, que será o responsável por fazer grandes ações no Rio Grande do
Norte, gerar emprego e movimentar a economia”, analisou Ney Lopes,
ex-deputado federal, ressaltando que esse nome tem que ser potiguar e de
profundo conhecedor do RN.
É importante ressaltar que, apesar de
não ter sido confirmado, isso não quer dizer que não haja alguns nomes
já na mente de Robinson. Para o Desenvolvimento Ecônomico, por exemplo,
quem está cotado é o empresário Sérgio Azevedo, membro da Comissão de
Energia Renovável da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do
Norte (Fiern). No Esportes, o vereador George Câmara, do PC do B, é o
mais cotado.
Além dessas secretarias, há órgãos e
instituições que ainda precisam de definição. Quem ocupará o comando da
Polícia Militar, por exemplo, ainda não está definido. Marcos Vinícius,
comandante do Batalhão de Operações Especiais, é o nome mais forte, no
momento. Na mesma área da segurança pública, ainda falta definir também
Corpo de Bombeiros Militar (CBM) e Delegacia Geral da Polícia Civil
(Degepol).
Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN
(Emparn), Agência de Fomento do RN (AGN), Agência Reguladora de Serviços
Públicos do RN (ARSEP), Companhia de Processamento de Dados do RN
(Datanorte), Companhia Estadual de Habitação e Desenvolvimento (CEHAB),
Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Departamento Estadual de
Imprensa (DEI), Empresa Gestora de Ativos do RN (EMGERN), Empresa
Potiguar de Promoção Turística (Emprotur) também não foram definidos.
Além desses, estão aguardando
confirmação também: Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande
do Norte (Fapern), Fundação Estadual da Criança e do Adolescente
(Fundac), Fundação José Augusto (FJA), Instituto de Assistência Técnica e
Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater), Instituto de Defesa e
Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), Instituto de Desenvolvimento
Econômico e Meio Ambiente do RN (Idema), Instituto de Formação de
Professores Presidente Kennedy (IFESP), Instituto de Gestão das Águas do
Estado do Rio Grande do Norte (IGARN), Instituto de Pesos e Medidas do
RN (Ipem), Procon Estadual e Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte (UERN).
PP:Partido ganhará o ministério da Integração Nacional
Dilma já definiu que dará o Ministério
da Integração Nacional para o PP como compensação pela perda da pasta de
Cidades, mas não chegou a acordo com a cúpula do partido sobre o nome
do futuro ministro. O PP quer o atual ministro das Cidades, Gilberto
Occhi. A presidente prefere o ex-ministro e deputado Aguinaldo Ribeiro
(PB).
Assessores dizem que Dilma pode
autorizar nesta sexta (26) a divulgação de novos nomes que irão compor
sua futura equipe, confirmando indicações de petistas. Já está definido
que o PT perderá a Educação para o governador do Ceará, Cid Gomes
(Pros).
PMDB da Câmara refuga o ministério de Dilma
Duas das seis vagas que Dilma Rousseff
reservou para o PMDB no ‘novo’ ministério foram para a bancada do
partido na Câmara: Aviação Civil e Portos, entregues respectivamente aos
deputados Eliseu Padilha (RS) e Edinho Araújo (SP). O principal
objetivo da presidente era o de reacender a fidelidade dos supostos
aliados. Não funcionou. Liderado pelo deputado Eduardo Cunha (RJ), o
PMDB da Câmara continua de nariz virado para a presidente.
Os dois escolhidos são camaradas do
vice-presidente Michel Temer. A bancada já havia se preparado para
assimilar Padilha. Mas a maioria achou que Edinho foi um exagero. Uma
ala preferia Henrique Eduardo Alves (RN), que ficará sem mandato em 2015
. Outro grupo pedia um peemedebista com mandato. Edinho não frequentava
nenhuma lista.
O modo como Dilma lidou com Henrique
Alves foi muito criticado. Em conversa com repórteres, a presidente
disse que consultaria o procurador-geral da República Rodrigo Janot.
Queria saber se os candidatos à Esplanada estavam enrolados no
propinoduto da Petrobras. Ela não foi atendida pelo chefe do Ministério
Público. Mas Henrique, que estava cotado para o Turismo, se autoexcluiu
do rol de ‘ministeriáveis’.
Um dos partidários do atual presidente
da Câmara lamentou que Dilma não seja tão rigorosa com a presidente da
Petrobras, Graça Foster. Manteve-a no cargo mesmo depois de Janot ter
defendido publicamente a troca de toda a diretoria da estatal. Já há
peemedebistas procurando a oposição para assinar o requerimento de
abertura de nova CPI da Petrobras na legislatura que começa em
fevereiro.
Além de ser um insucesso de público, o
modelo fisiológico de compor ministérios já não exibe a mesma eficácia.
Mimetizando os antecessores, Dilma anuncia um gabinete de reféns —os
ministros ficam no cargos enquanto seus partidos disserem ‘amém’ para o
governo. No caso do PMDB, a reza desanda antes do início da missa.
Fonte:Blog do Josias de Souza
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