Em entrevista ao Jornal do Comércio, de Porto Alegre, o ex-governador
do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, defendeu a prisão dos petistas
condenados no mensalão e disse que não crê que o julgamento no Supremo
Tribunal Federal (STF) tenha sido político. — Funcionou o que deveria
funcionar. O STF julgou e a Justiça determinou a prisão, então cumpra-se
a lei —analisou Dutra.
Um dos fundadores do PT e ex-ministro das Cidades no primeiro governo
Lula, Dutra classificou o desfecho da ação penal 470 como uma resposta
aos processos de corrupção que, historicamente, “permeiam a política
nacional”. Contrariando a tese majoritária do partido, o ex-governador
sequer criticou a decisão do presidente do Supremo, ministro Joaquim
Barbosa, de ordenar a prisão de José Genoino, José Dirceu e Delúbio
Soares em regime inicialmente fechado. “Até pode ser questionado, mas as
instituições têm seus funcionamentos internos. O que não se pode
admitir é o toma-lá-dá-cá nas práticas dos mensalões de todos os
partidos, nas quais figuras do PT participaram”, avaliou o petista.
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