Estadão -
A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa,
de se aposentar no fim de junho coincide com o início de uma nova etapa
da Corte, chancelada pelo próprio ministro. Se sob sua gestão o STF
ganhou os holofotes e foi decisivo para romper o manto da impunidade que
protegia políticos poderosos, a próxima fase marca a retomada da
vocação de guardião da Constituição.
Ministros ouvidos pela reportagem acreditam que a recente decisão de
remeter para as turmas de julgamento os inquéritos e ações penais contra
autoridades será o motivo principal para essa mudança. A medida tende a
desobstruir a pauta de julgamentos do plenário do Supremo e abre espaço
para os temas “nobres”, como processos de repercussão geral e ações
diretas de inconstitucionalidade.TAGS:STF
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