Candidato do PMDB ao Governo do RN arrecadou mais de R$ 23 milhões e teve campanha mais cara do Estado
Ciro Marques
Repórter de Política
O depoimento prestado pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto
Costa, afirmando que o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo
Alves, do PMDB, era um dos beneficiários dos recursos desviados da maior
estatal brasileira, pode não ser o único fato que liga o peemedebista a
um dos maiores escândalos de corrupção da história recente do País.
Observando a prestação de contas divulgada pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) do, agora, ex-candidato ao Governo do RN, é possível
constatar mais de 10 doações de empresas também citadas no esquema. O
montante doado chegou aos R$ 8,5 milhões.
É importante ressaltar que o “Petrolão”, como ficou conhecido o
escândalo, ocorreria, justamente, por meio da doação dessas empresas a
candidaturas de políticos do PT, PMDB e PP. As empresas doariam um
percentual do valor do contrato – superfaturado – firmado com a
Petrobras.
E Henrique, que recebeu mais de R$ 23 milhões em doações durante a
campanha (o adversário dele, Robinson Faria, que ganhou a disputa,
recebeu R$ 11,8 milhões), teve como maior doadora, justamente, a
Odebrecht S/A, uma das citadas no “Petrolão” como beneficiária do
superfaturamento e pagadora da propina em forma de doação de campanha.BLOG :O PRIMO
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