sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

PREFEITURAS POTIGUARES QUE ESTÃO NO " CAUC" PODEM PERDER EMENDAS FEDERAIS DOS PARLAMENTARES



A Tribuna do Norte destaca que, além das dificuldades enfrentadas para pagar em dia o décimo terceiro salário dos servidores e dos alertas emitidos pelo Tribunal de Contas do Estado sobre limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, os prefeitos do Rio Grande do Norte têm mais um nó para desatar antes do final do ano.
Um estudo elaborado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que todas as prefeituras potiguares estão penduradas no Cadastro Único de Convênios. O Cauc, como é conhecido nos bastidores da burocracia, é uma espécie de Serasa da administração pública contendo o nome dos inadimplentes. Quem está nele não pode assinar convênios nem receber repasses da União, nem mesmo de emendas parlamentares, que devem ser empenhadas até o dia 31 de dezembro, sob pena de o dinheiro voltar aos cofres da União. Segundo a CNM, dos 167 municípios norte-rio-grandenses, 61 têm uma pendência, 47 duas, 20 três e 39 mais de três pendências.


GRANDES PARTES DAS PREFEITURAS DO RN ESTÃO SEM CONDIÇÕES DE PAGAR O 13° TERCEIRO SALÁRIO E O MÊS DE DEZEMBRO



dinheiro no bolsoAinda segundo a Tribuna do Norte, a Femurn calcula que mais de 60% das prefeituras não terão condições de pagar o décimo terceiro e a folha de dezembro dentro do prazo previsto pela legislação trabalhista. Diante das dificuldades, pagamentos de obrigações sociais, do crédito consignado, na grande maioria dos municípios será transferido para janeiro, juntamente com pagamento de prestadores de serviços. Segundo Benes, a situação chegou a tal ponto que está encarado como uma vitória, motivo de comemoração, “cumprir a obrigação de pagar os salários em dia.
“Ele informou ainda que mais de 100 prefeituras já receberam alertas do TCE sobre o inchaço da folha salarial. Se os gestores não conseguirem se adequar aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (51% prudencial e 54 limite máximo), poderão ser afastados ou perder o mandato por improbidade administrativa. “A situação atual é preocupante porque os municípios recebem os sinais de alerta, mas não estão conseguindo se adequar aos limites impostos pela lei (prudencial quando as despesas chegam a 51% da receita corrente líquida, e 54% o limite máximo permite por lei). O momento é de extrema dificuldade”.FONTE:ROBSON PIRES

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