A
notícia é do Novo Jornal – O status de secretário de Estado não recai
sobre muitos. Obter uma nomeação para comandar uma pasta governamental
aponta – quase sempre – um sinal de respeito e confiabilidade nas
capacidades do escolhido. No entanto, há algum tempo o trabalho de
selecionar os nomes qualificados que irão ocupar secretarias da
administração estadual tem se tornado uma tarefa difícil. A via crucis
do governador para chegar à formação de sua equipe de auxiliares diretos
e gestores perpassa por dois pontos: remuneração e insegurança
jurídica.
Assim, montar o que comumente se
denomina como “quadro técnico” dentro do serviço público, para usar os
termos do próprio governador eleito Robinson Faria (PSD), passa muito
mais pela confiança mútua entre os atores político do que por outros
atrativos. Analisando a questão sob o ponto de vista financeiro, aqueles
que escolherem aceitar o convite para compor o time de secretários de
Estado no Rio Grande do Norte receberá um dos menores salários do país. O
soldo bruto do chefe de uma pasta governamental é de exatos R$
8.525,00. Com os devidos descontos, a remuneração no contracheque paga
pelo Tesouro estadual fica em torno de R$ 6,7 mil – aproximadamente nove
salários mínimos. Para um secretário adjunto, o salário bruto é de R$
4.750,00.Fonte :Marcos Dantas
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