Houve avanço nas negociações entre Governo do Estado e o comando de
greve dos servidores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
(UERN), na audiência realizada no início da noite de segunda-feira (22).
O encontro ocorrido na Governadoria conto com a presença do reitor
Pedro Fernandes e dos presidentes da Aduern, Valdomiro Morais, e da
Sintauern, Rita de Cássia Negreiros.
O governador Robinson Faria (PSD) acenou para possibilidade de
cumprir o reajuste salarial, mas não confirmou, no entanto, o comando de
greve viu essa possibilidade.
O reitor Pedro Fernandes voltou a mostrar planilhas, comprovando que,
com a política de austeridade adotada pela UERN, a recomposição
salarial de 12,035% não impactará na folha de pessoal.
“A reposição poderá ser feita dentro do orçamento aprovado para a
Universidade sem necessidade de suplementação”, voltou a argumentar o
reitor, recordando que o índice mantém a média dos últimos dez anos.
O avanço no diálogo pode ter outro capítulo positivo na manhã desta
terça-feira (23), na rodada de negociação no Ministério Público
Estadual, em Natal.
BRASILEIROS QUEREM O FIM DA REELEIÇÃO
É o que revela a pesquisa feita pela Datafolha, divulgada nesta
terça-feira (23) pelo jornal “Folha de S. Paulo”. Os números mostram
como os brasileiros mudaram de opinião em relação aos dois itens.
Na primeira pesquisa sobre à reeleição, realizada em 2005, 65% foram a
favor do direito do presidente de disputar um novo mandato. Era véspera
do ano eleitoral que teria o então presidente Lula concorrendo mais uma
vez.
Em 2007, com Lula reeleito, o apoio à releição diminuiu sete pontos, mas ainda era uma opinião da maioria.
Agora, com a presidente Dilma Rousseff recém-eleita, só 30% são a favor da reeleição.
Os que são contra passaram de 39% para 67% desde a última pesquisa.
As opiniões sobre reeleição para governadores e prefeitos são quase idênticas.
Na Câmara dos Depurados, a extinção da reeleição foi aprovada por 452
votos a favor e 19 contra. Para entrar em vigor, a regra precisa passar
por nova votação na Casa e, depois, ser aprovada pelo Senado.BLOG:CÉSAR SANTOS
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