O clima de ‘caiu na graça’ que vem entrando a deputada federal Zenaide Maia (ainda no PR), poderá mudar o rumo da parlamentar nas eleições do próximo ano.
Em vez de disputar o Senado, como previsto, Zenaide começa a ter o nome discutido em algumas reuniões, como possível postulante ao Governo.
Porém, essa possibilidade teria que ter o aval da senadora Fátima Bezerra (PT), com quem Zenaide está afinada.
Fátima hoje é vista como pré-candidata ao Governo, numa chapa com Zenaide para o Senado.
E o que faz o nome de Zenaide ser discutido como possível para o Governo?
Como possível governadora eleita, Fátima, para tirar o Estado do clima de dificuldades sem solução, teria que tomar decisões traumáticas para sua carreira política pautada pelas boas relações com o sindicalismo e os servidores públicos.
Poderia em 4 anos de governo, queimar seu filme de graça, sendo obrigada a entrar em rota de colisão exatamente com sindicatos e servidores.
Como governadora eleita, ela teria 4 anos para administrar um inferno, como é o executivo hoje no Brasil.
Sem disputar o Governo, terá os mesmos 4 anos de mandato, só que, no Céu do Senado.
O mandato de senadora de Fátima só termina em 2022.
Nesse cenário, políticos discutem a possibilidade de Fátima, em vez de ir para a disputa, apoiar Zenaide.
Sem passado político, já que está no primeiro mandato, a parlamentar entraria como a governadora de Fátima, mas com trânsito livre no grupo de empresários que busca exatamente isso: a novidade.
EMPRESÁRIOS QUEREM APRESENTAR NOME NOVO NA POLÍTICA DO RN TERMINARAM SENDO ENGOLIDOS PELO PREFEITO CARLOS EDUARDO
O grupo de empresários do Rio Grande do Norte, que trabalha para lançar uma chapa nova, sem resquícios da política antiga, começa a perder o timing quando não apresenta, sequer para discussão, um nome para disputar o Governo no próximo ano.
E o grupo que prega o novo tende a se desmilinguir apoiando uma candidatura tradicional.
Pessoas do grupo alegam falta de nome, e é nesse vácuo que entra o prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT), marcando conversas com todos que poderiam desembarcar no chamado grupo novo.
Na conversa de Carlos Eduardo com os senadores aliados Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM), divulgada em primeira mão pelo Blog, ficou definido que num cenário tendo Carlos para o governo e os dois senadores para reeleição, o grupo, já com a majoritária fechada, iria procurar o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), a prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP) e o ex-deputado João Maia (PR).
Sairia daí o vice de Carlos Eduardo.
A conversa do prefeito com Ezequiel já teria acontecido no final de semana se o deputado não tivesse ido para a praia de Pipa com a família.
O encontro ficou pré-agendado para amanhã, depois da procissão da padroeira de Natal.
Já Carlos Augusto Rosado, marido de Rosalba, e João Maia, deverão ser procurados até o final da semana.
Carlos Eduardo tem a pressa que o grupo de empresários não parece ter.
E tende a engolir os executivos que perderão o discurso do novo.
Prefeito da capital no quarto mandato, vice-prefeito duas vezes, deputado estadual, ex-candidato a governador, Carlos Eduardo não é novidade na política do Rio Grande do Norte.
E com uma conversa aqui outra ali, vai abocanhar quem surgiu com discurso de tirar o estado do buraco em que se encontra.FONTE: THAISA GALVÃO
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