sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

ROSANE MALTA ESCREVE UM LIVRO ONDE CONTA SUA HISTÓRIA DE VIDA COM O EX- PRESIDENTE COLLOR

Rosane Malta

"Collor tinha conta na Suíça"
Ex-primeira-dama diz que resolveu escrever um livro sobre a vida ao lado do ex-presidente para mostrar sua versão da história. Na obra, afirma que o atual senador mandava dinheiro para o exterior e mantinha conta conjunta com o ex-tesoureiro PC Farias
por Izabelle Torres


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O QUE VI E VIVI
"Queria ter tido filhos com Collor, mas ele sempre dizia que não era o momento"


A ex-primeira-dama Rosane Malta foi por 22 anos a companheira de Fernando Collor e sua cúmplice em rituais de magia negra e reuniões secretas realizadas quase sempre na Casa da Dinda, em Brasília. Separada há nove anos por meio de um divórcio litigioso, ela guarda mágoas profundas do ex-marido. Ele se recusa a dividir com ela parte do patrimônio milionário acumulado durante o casamento e a pagar a pensão alimentícia de 30 salários minimos, estabelecida pela Justiça. Depois da separação, Rosane teve depressão e conseguiu superar o problema com a ajuda da igreja evangélica, cujos cultos e obras de caridade ocupam parte da sua programação semanal. Há dois anos, ela decidiu escrever a própria biografia, que se confunde com parte da história do governo Collor e do processo de impeachment sofrido por ele em 1992. Nas 220 páginas do livro que leva o título “Tudo que Vi e Vivi”, Rosane conta os bastidores de um casamento marcado por brigas e ambiciosos projetos de poder.
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"Havia vários indícios de que Fernando Collor e Tereza realmente
tinham um caso. Alguns gestos davam a entender que sim"



Ela detalha como o casal virou adepto de magia negra, e como Collor participava de rituais que incluíam sacríficio de animais e até o uso de fetos humanos. No livro, relata conversas que ouviu e assegura que o ex-marido mantinha contas bancárias na Suíça e uma conta conjunta com o tesoureiro de sua campanha, Paulo Cesar Farias. Embora não apresente documentos, Rosane diz que suas histórias não são uma narrativa de quem pretende denunciar o ex-marido ou criar fatos políticos. Segundo ela, a ideia é contar sobre sua vida. Isso inclui fatos que presenciou durante o casamento com o primeiro presidente do Brasil eleito por voto popular depois dos longos anos de ditadura.
 

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"Nem a pensão alimentícia Fernando (Collor) paga. Meus advogados dizem
que eu sou um caso de exceção à regra, pois no Brasil
quem não paga pensão vai preso"

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