Pelos próximos quatro anos Mossoró não terá nenhum
legítimo representante na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte,
depois da sequência ininterrupta de 58 anos representada no parlamentar
potiguar. Em mais de cinco décadas, de 1947 a 2015, Mossoró levou à AL
22 representantes, fazendo valer e preservando a condição de segundo
maior colégio eleitoral do Estado. O levantamento foi feito pelo jornal De Fato.
A história teve início com Jerônimo Dix-huit Rosado Maia (também foi
prefeito de Mossoró por três gestões e deputado federal) e José
Nicodemos, que desempenharam mandato na Assembleia Legislativa no
período de 1947 a 1951. Na sequência, Carlos Borges de Medeiros
representou Mossoró entre os anos de 1952 a 1955 e seguiu até Leonardo
Nogueira, de 2007 a 2015.
ATO DE RICARDO MOTTA FOI LEGAL,DIZ: JURISTA PAULO DE TARSO FERNANDES
O
jurista Paulo de Tarso Fernandes diz que o adiamento é possível
embasado no Art. 6º que garante ao presidente da Casa o direito de
convocar a sessão de eleição da nova mesa para o dia e horário que achar
propício. ”Antes de encerrar a sessão de que trata o artigo anterior, o
presidente convocará nova sessão preparatória, em dia e horário que
determinar, quando se fará a eleição para a Mesa”, detalha o artigo.
Sobre a quem caberia presidir a sessão de ontem (1º), Paulo de Tarso
também citou o Regimento no Art. 5º – inciso 2º determinando que
“assumirá a Presidência o último Presidente, se tiver sido reeleito
Deputado, ou, na sua falta, qualquer membro da Mesa da Legislatura
passada, se reeleito”.
No Art. 12, o regimento da AL explica que as sessões preparatórias
para a eleição da nova Mesa devem ser realizadas até a primeira semana
de fevereiro. Mas o jurista alerta que amanhã (02/02) não pode haver
novo adiamento da eleição, pois a Constituição Federal determina que
seja iniciada a nova legislatura. “Nesse caso, a Constituição se
sobrepõe às demais regras jurídicas. Não pode haver novo adiamento”,
explica.
Tribuna do Norte
HENRIQUE ALVES FOI O GRANDE ARTICULADOR DA ELEIÇÃO CUNHA NA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA
Enquanto se falava na articulação do presidente estadual do PMDB, Henrique Alves,
para a eleição da Assembleia Legislativa, a Folha de São Paulo destacou
sua participação à distância na sua própria sucessão na Câmara Federal:
Fora da Câmara depois de 44 anos, o ex-presidente
Henrique Alves (PMDB) não foi a Brasília para a posse. Ficou em Natal,
mas monitorou a votação por telefone e atuou na negociação.
PROVAS CONTRA HENRIQUE ALVES NA OPERAÇÃO LAVA JATO SÃO FRÁGEIS
A cúpula do PMDB não tem dúvidas de que supostas evidências de envolvimento do ex-presidente da Câmara, Henrique Alves, são frágeis. O que reforça a expectativa de que ele seja indicado ministro do Turismo nos próximos dias.FONTE:ROBSON PIRES
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