A
Federação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte (FEMURN)
recebeu com preocupação a notícia de mais uma redução no repasse mensal
do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para as Prefeituras
potiguares. A primeira cota do FPM do mês de fevereiro de 2015, que
estará disponível no próximo dia 10, comparada ao repasse do mesmo
período em 2014, sofrerá queda de 9,5%. “As Prefeituras sofrem com a
demanda crescente e receita decadente. Vamos iniciar uma luta para
sensibilizar o país com uma grande mobilização”, destacou Francisco José
Júnior, presidente da FEMURN.
O presidente da FEMURN já agendou, para a próxima quarta-feira (11),
uma audiência com o governador Robinson Faria, a quem pretende expor a
situação. Francisco José defende, junto com os prefeitos do Estado, uma
compensação por não terem sido incluídos no plano de aplicação do
empréstimo de R$ 850 milhões, aprovado recentemente pela Assembléia
Legislativa, que justificou incompatibilidade legal para que os dos
recursos fossem geridos pelas Prefeituras. “O governador foi, durante
anos, um deputado municipalista. E já anunciou em discurso na Assembléia
que será o governador dos municípios. Tenho certeza de que será
parceiro dos municípios e Prefeituras”, destacou Francisco José Junior.
GOVERNADOR ROBINSON FARIA DIZ QUE LÍDER É SABER LIDAR NA ADVERSIDADE
É na adversidade que se conhecem as verdadeiras lideranças. A tarefa de arrumação geral que coube ao novo governador Robinson Faria (PSD)
pode não ser muito diferente do vem acontecendo com outras novas
gestões país afora, atoladas em problemas e dívidas, mas, sem dúvidas,
tem que ser realizada sob pena de provocar estragos ainda maiores.
E por isso…
Inviabilizando sua gestão ainda no início da largada. Depois de
um governo que se mostrou ineficiente, restou à nova gestão não só
consertar os estragos deixados pelo governo passado, mas buscar meios
para evitar a paralisação dos serviços essenciais, incluídos aí, os
salários de milhares de servidores do Rio Grande do Norte.
Os cortes nas despesas e o enxugamento da máquina, o emprego da
racionalidade e outros métodos reconhecidamente eficazes de gestão,
podem não render popularidade a curto prazo e até servir de alvo de
críticas daqueles que foram empurrados para o oposição, mas, é a única
garantia que resta à população de que o Estado seguirá funcionando.
FONTE:G1 RN
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