Em entrevista à Tribuna do Norte, o senador Garibaldi Filho não vê
possibilidade de haver uma reforma política com amplas mudanças. Para
ele, a falta de consenso na Câmara dos Deputados prejudicou a discussão,
que poderia ser mais significativa. Mesmo assim, há alguns pontos sobre
os quais ele já tem decisão tomada e vê chance de aprovação, como o fim
da reeleição para prefeito, governador e presidente depois de 2016 e
2018. Para Garibaldi Filho, na atual conjuntura da política nacional,
com o uso da máquina pública, é mais adequado acabar como a
possibilidade de renovação de mandato no Poder Executivo.
O senador faz a defesa sem constrangimentos das mudanças na
previdência social para, segundo ele, corrigir distorções. Garibaldi
Filho afirma que as alterações, algumas das quais definidas pelo governo
federal em medidas provisórias, corrigem distorções e não devem ser
confundidas com restrições de conquistas dos trabalhadores. Ao analisar o
atual governo estadual, Garibaldi Filho adverte que é preciso adotar
reformas transparentes, porque logo a administração não terá mais como
utilizar paliativos a exemplo do uso de recursos do fundo
previdenciário. Garibaldi afirma que a coligação com o PDT para 2016 não
é uma decisão tomada, embora seja um caminho viável. Ao mesmo tempo,
discorda do senador José Agripino sobre os parâmetros para a formação de
alianças e afirma que o PMDB não deve se limitar a “protagonismos”.FONTE:ROBSON PIRES
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