quarta-feira, 15 de julho de 2015

SENADOR CÁSSIO CUNHA LIMA PODE CAIR NO STF POR DINHEIRO VOADOR



dinheiro (1)O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que tem sido um dos principais porta-vozes do golpe contra a presidente Dilma Rousseff, pode se tornar réu no Supremo Tribunal Federal. Isso porque ele foi um dos alvos da Operação Concord, da Polícia Federal, que apurou esquemas de desvios de recursos e lavagem de dinheiro na campanha eleitoral de 2006.
A operação se tornou lendária em João Pessoa (PB), porque literalmente choveu dinheiro na capital paraibana. Para não ser pego em flagrante pela PF, um operador da política local, Olavo Lira, conhecido como Olavinho, teria jogado R$ 400 mil do alto do edifício Concord.
O processo caiu nas mãos da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, que, no dia 3 de dezembro de 2012, pediu providências ao juiz Sergio Moro, o mesmo que hoje conduz a Lava Jato – Moro era o juiz instrutor do caso. “Atribuo ao Juiz Federal Sergio Fernando Moro, magistrado instrutor, os poderes previstos no referido dispositivo, para doravante praticar os atos ali previstos e ordinatórios quanto ao trâmite deste inquérito”, disse Rosa Weber



  ZÉ DIRCEU MAGOADO COM DILMA E LULA



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Vem aí um livro bomba, escrito por quem o PT menos esperava: o ex-ministro José Dirceu. Condenado no Mensalão, cumprindo hoje pena domiciliar, mas de novo na mira da Justiça e com risco de ser preso no escândalo do Petrolão, Dirceu escreve sua autobiografia.
A amigos que o visitaram em sua casa nos últimos dias, em Brasília, Dirceu desabafou estar ‘muito magoado’ com a presidente Dilma e o ex-presidente Lula. ‘Eles me deixaram sozinho, me abandonaram’, comentou para um deles, amigo de longa data. Segundo a coluna Esplanada, Dirceu confidenciou que levanta material para sua biografia com histórias sobre a sua recente prisão – uma injustiça, na sua visão – e a ‘equivocada’ condenação pelo STF.



POLÍTICOS CULPAM  DILMA POR SUFOCO QUE ESTÃO PASSANDO



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Tamanho foi o medo que se abateu sobre boa parte dos políticos acordados em Brasília com a notícia de que a Polícia Federal madrugara à porta de casas e apartamentos de notáveis da República, que vários deles, por precaução, pegaram os primeiros voos com destino aos seus Estados.
Pelo menos um ex-senador, cujas digitais foram identificadas em dinheiro sujo da Operação Lava Jato, achou melhor decolar para um lugar mais distante – Miami, aonde pretende permanecer durante as próximas semanas à espera que a temperatura política esfrie por aqui. Se não der para esfriar, que baixe pelo menos.
Mesmo os que se julgam inocente e dizem nada temer ficaram assustados. “Eu sei o que fiz ou deixei de fazer, mas desconheço o que outros possam ter feito por mim”, justificou-se um deputado federal nordestino solidário com os colegas constrangidos com a ação dos agentes federais. E também ele muito nervoso.
Quem depende de doações de dinheiro para se eleger está com medo. Isso quer dizer: todo mundo. Da presidente da República para baixo. E nessas horas afloram os sentimentos mais primitivos. Um deles: o do corporativismo. Ontem, no grande palco do poder que é Brasília, os poderosos confundiam imunidade com impunidade.
Quem tem mandato não responde na Justiça pelo que disser no exercício dele. Quem tem direito a fórum privilegiado não pode ser alvo da Justiça comum. Mas nenhum dos incomodados pela Polícia Federal o foi pelo que disse ou deixou de dizer. E foi o Supremo Tribunal Federal que autorizou a polícia a fazer o que fez.
A queixa que está na boca de nove entre 10 cabeças coroadas da República passa pela ação – ou inação – de Dilma. Ela é culpada pelo que acontece porque já não comanda o governo nem o Estado. Ou Dilma é culpada porque nada faz para impedir que a polícia e o Ministério Público tirem a paz dos seus aliados.
Em resumo: espera-se de Dilma o que ela não tem mais forças para oferecer. Ou o que ela simplesmente não quer oferecer.
Por Ricardo Noblat


PLANALTO AGUARDA DENÚNCIA CONTRA CUNHA , QUE PROMETE  RETALIAÇÃO



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Para enfraquecer Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tem imposto derrotas ao Planalto e terá o controle da Câmara dos Deputados em caso de processo de impeachment contra Dilma Rousseff, o governo conta com uma denúncia contra o peemedebista na Operação Lava Jato, o que pode ocorrer nos próximos dias.
Segundo a Folha, a novidade seria um depoimento do executivo Júlio Camargo, que fez acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. O próprio Cunha já confidenciou a aliados que espera ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e promete retaliar o Planalto.FONTE:ROBSON PIRES

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