O Palácio do Planalto deflagra nesta semana um movimento em busca de
apoio para tentar dissipar a crise e garantir fôlego político à
presidente Dilma Rousseff. Um dos principais pontos dessa estratégia é a
aproximação com os governadores. Em conversas reservadas, ministros do
Tribunal de Contas da União (TCU) admitem que a possível rejeição do
balanço de 2014 apresentado por Dilma preocupa não apenas a Presidência,
mas também os Estados.
Segundo a revista Veja, o motivo da apreensão dos governadores é que,
se o TCU reprovar as contas do governo federal em agosto, haverá
brechas para questionamentos semelhantes nos Estados. Com o ambiente
político conturbado e manifestações de rua programadas para o próximo
mês contra “tudo o que está aí”, o temor é que haja um “efeito cascata”
da rejeição de contas, primeiro passo para a abertura de impeachment.
Ciente das dificuldades dos Estados, o Planalto espera contar com o
apoio dos governadores. Um levantamento produzido pelo Planalto mostra
que ao menos dezessete governadores praticaram, em maior ou menor grau,
operações idênticas às manobras no Orçamento conhecidas como “pedaladas
fiscais”, atrasando repasses de recursos a bancos públicos para
conseguir cumprir programas sociais.FONTE:G1
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