Tensão faz candidato xingar em debate eleitoral nos Estados Unidos
A 20 dias das eleições para a presidência dos Estados Unidos, os
candidatos republicano Donald Trump e democrata Hillary Clinton voltaram
a trocar acusações no terceiro e último debate da corrida eleitoral.
Transmitido ao vivo nesta quarta-feira (19), a partir de Las Vegas,
cidade do estado de Nevada, para todo o território norte-americano por
redes de televisão, de rádio, pela internet e até em salas de cinema, o
debate, em determinados momentos, passou longe das propostas políticas
de cada um dos partidos e resvalou para ataques pessoais. Hillary chamou
Trump “fantoche” do presidente da Rússia, Vladimir Putin. E Trump se
referiu a Hillary como “mulher desagradável”.
Sob pressão para conter a queda nas pesquisas, desde que nove
mulheres o acusaram de assédio sexual, e também desde que foi divulgado
um vídeo em que faz comentários desrespeitosos às mulheres, Donald Trump
procurou, durante o debate, desqualificar as acusações das mulheres.
Ele disse que elas são “falsas” e que as mulheres que o acusam
provavelmente só desejam a “fama”. Trump procurou garantir os votos dos
eleitores conservadores com a promessa de deportar imigrantes ilegais,
apoiar o direito de uso de arma e de nomear juízes da Suprema Corte que
possam derrubar propostas que defendam o direito do aborto.
A Folha destaca que o ex-deputado Eduardo Cunha estava em seu
apartamento quando a primeira equipe da Polícia Federal chegou, por
volta das 13h desta quarta, de acordo com informações dos seguranças do
prédio onde ele mora, em Brasília.
Segundo os funcionários, dois agentes se apresentaram na portaria,
com mandados de prisão e busca e apreensão em mão, e avisaram que
subiriam na casa do ex-deputado. Uma policial ficou no térreo. Ainda
segundo a versão dos seguranças, um dos advogados de Cunha, chamado
Álvaro, que faz parte do escritório de Ticiano Figueiredo, chegou no
prédio 20 minutos antes da PF. Ele se identificou, perguntou se havia
acontecido alguma operação e subiu pelo elevador.
Outro carro da polícia chegou pouco depois da primeira equipe. O
ex-presidente da Câmara demorou poucos minutos para descer junto com os
agentes. Eles foram direto para o subsolo, onde o carro da PF entrou
para pegar todos. Os porteiros acompanharam todos os movimentos por uma
televisão que exibia imagens de câmeras internas. Eles disseram que
Cunha não saiu do apartamento nenhuma vez nesta manhã.
Segundo a PF, o cumprimento ocorreu na garagem do edifício e que Cunha estava acompanhado do advogado.
De acordo com informações obtidas pela reportagem, a faxineira e o
motorista estavam na casa. Segundo apuração, Cunha recebeu duas visitas
antes da PF chegar: Paulinho da Força e Henrique Alves.
Os seguranças informaram que Claudia Cruz, mulher do ex-deputado, não
estava em casa no momento. O advogado de Cunha, Ticiano Figueiredo, deu
à Folha a mesma versão que os seguranças do prédio. Ele disse que Cunha
estava em casa no momento da prisão e que não havia saído de casa antes
da chegada da PF. Afirmou também que a operação ocorreu de maneira
tranquila e que os agentes foram “educados” com ex-deputado.
MINISTRO DO TURISMO É UM FENÔMENO NAS URNAS
O atual ministro do Turismo, o deputado alagoano Marx Beltrão,
é um fenômeno, digamos, familiar nas urnas. Na mesma região, ele elegeu
cinco prefeitos parentes: uma irmã, duas tias e dois primos, inclusive
em Coruripe/AL, onde começou sua vida pública como prefeito.
STF AMENIZA EFEITO DA LEI DA FICHA LIMPA.
O
plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, por maioria de
votos, endurecer a aplicação da Lei da Ficha Limpa para caso de
condenações por improbidade administrativa. Com a decisão, a Corte
Eleitoral manteve o entendimento adotado desde 2006 de que só ficam
inelegíveis políticos condenados por improbidade quando houver,
cumulativamente, comprovação de dano ao erário e enriquecimento ilícito.
A decisão foi tomada após a corte analisar o caso de um candidato à
prefeitura de Quatá (SP) que teve registro rejeitado pelo Tribunal
Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por ter sido condenado por
improbidade somente por dano ao erário.FONTE: ROBSON PIRES
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