O
movimento sindical afirma que a decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF) de permitir ao poder público cortar os salários de servidores em
greve não vai impedir que continuem em protesto contra medidas do
governo Michel Temer que consideram prejudiciais aos trabalhadores, como
a proposta de reforma da Previdência.
“Nossa categoria não é de recuar com esse tipo de intimidação”, disse
Sérgio Ronaldo da Silva, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço
Público Federal (Condsef), ligada à Central Única dos Trabalhadores
(CUT), ao Estado de São Paulo. A entidade reúne 36 sindicatos que
representam 61,5% dos 1,3 milhão de servidores públicos federais.
No dia 11, está marcada paralisações de diversas categorias, como
parte de uma estratégia das organizações dos trabalhadores para
mobilizar uma greve geral no País. Além da reforma da Previdência, as
centrais têm como principais críticas a PEC 241, que limita o
crescimento das despesas públicas à inflação pelos próximos 20 anos, a
renegociação das dívidas dos Estados e municípios, a medida provisória
que altera o ensino médio, a reforma trabalhista, que envolve a
terceirização em todas as atividades e a flexibilização da Consolidação
das Leis Trabalhistas (CLT).
APÓS PEC DO TETO, CÂMARA APROVA REAJUSTE PARA SERVIDORES
Foi
aprovado ontem (26) em comissão especial da Câmara dos Deputados o
reajuste salarial para cargos das carreiras de Policial Federal; de
Policial Rodoviária Federal; de Perito Federal Agrário; de
Desenvolvimento de Políticas Sociais; e do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transporte (Dnit).
Os reajustes são diferenciados por categoria e serão parcelados nos
próximos três anos, a partir de 2017. O projeto também permite que
servidores de três carreiras possam optar pela incorporação de
gratificações de desempenho aos proventos de aposentadoria ou de pensão.
O impacto do aumento é de R$ 2 bilhões já em 2017.
A proposta teve parecer favorável do relator, deputado Laerte Bessa
(PR-DF). Aprovado em caráter conclusivo, o projeto seguirá para análise
do Senado, a menos que haja recurso aprovado para que sua tramitação
continue pelo Plenário.Fonte:Robson Pires
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