Crítico de operações policiais, como a Lava-Jato e a Métis, o
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), responde a 12 apurações
criminais no Supremo Tribunal Federal (STF). São 11 inquéritos abertos e
um dependente de um despacho do ministro Dias Toffoli para ser
iniciado.
Renan só não é réu em ação penal porque o STF, há mais de três anos e
meio, até hoje não julga o recebimento de uma denúncia oferecida pelo
então procurador-geral da República Roberto Gurgel em janeiro de 2013.
Na Lava-Jato, quatro colaboradores da operação acusaram o parlamentar de
receber cerca de R$ 90 milhões em propinas.
LAVA JATO INVESTIGA OUTRA COBERTURA USADA POR LULA
O Globo – A força-tarefa da Operação Lava-Jato investiga se a segunda
cobertura usada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no
edifício Green Hill, em São Bernardo do Campo, foi comprada com dinheiro
da Odebrecht. Em 20 de dezembro de 2010, Glaucos da Costamarques
recebeu R$ 800 mil da DAG Construtora, investigada por ser usada pela
Odebrecht para negócios ilícitos. Pouco depois, no início de 2011,
Glaucos – que é primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula –
comprou o imóvel e passou a alugá-lo formalmente para o ex-presidente.
Os investigadores suspeitam que a operação de aluguel tenha sido
simulada para dar caráter formal ao uso do apartamento por Lula.
Localizado pelo GLOBO na terça-feira, Costamarques disse que não se
pronunciaria sobre o tema. Lula comprou o apartamento 122, onde mora, em
2000. Durante o período em que foi presidente, o governo federal alugou
o imóvel vizinho, de número 121, para ser usado por agentes que
cuidavam de sua segurança.FONTE: ROBSON PIRES
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