
A folgada vitória de Crivella, do Partido Republicano Brasileiro
(PRB), braço político de sua igreja, foi impulsionada pelo eleitorado
evangélico, que representa um terço dos quase 4,9 milhões de votantes, e
pelos eleitores mais pobres e menos instruídos. Crivella, que disputava
sua terceira eleição a prefeito da cidade e já tentara se tornar
governador em 2006 e 2014, atraiu também os votos de seus aliados
políticos de centro e direita, como Índio da Costa (PSD) e Carlos Osório
(PSDB) e a maioria dos vereadores eleitos pelo PMDB, e da direita
radical, representada por Flávio Bolsonaro (PSC).
BASE DE TEMER VAI COMANDAR 81% DO ELEITORADO DO PAÍS

Os partidos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff e hoje
formam a base do governo de Michel Temer vão comandar 81% do eleitorado
do País. O resultado consolida uma ampla base municipal formada pelas
legendas com assento na Esplanada e, ao mesmo tempo, revela a ampliação
do espaço dos partidos nanicos.
Segundo O Estado de S. Paulo, das 57 municípios onde houve segundo
turno, siglas aliadas ao governo elegeram 46 prefeitos – sendo 12 em
capitais. Ao todo, contando o resultado do primeiro turno, foram 4.446
eleitos. A conta inclui PMDB, PSDB, PSD, PP, PSB, PR, DEM, PTB, PPS,
ELEIÇÕES MUNCIPAIS PODEM SER ANULADAS EM 147 CIDADES

Em caso de indeferimento definitivo do registro, será necessário
realizar nova eleição no município, de acordo com a minirreforma
eleitoral aprovada recentemente pelo Congresso Nacional. A situação
ocorre em 22 estados.
“Agora a lei não permite mais que o segundo lugar assuma, em se
tratando de anulação da eleição, haverá a realização de eleição
suplementar, e isso certamente no futuro vai estimular a judicialização
gratuita, que é muito comum até aqui. Esse é um esforço que temos que
fazer até dezembro, para definirmos todas as situações”, afirmou o
presidente do TSE, Gilmar Mendes.FONTE:ROBSON PIRES
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