Orientado
por seus diversos conselheiros, o governador Robinson Faria (PSD)
decidiu partir para o ataque não só contra o Governo Federal, onde o seu
partido detém o controle do Ministério mais importante, o da Fazenda,
sob o comando de Henrique Meirelles, sem falar em Kassab, presidente
nacional do PSD que é o atual Ministro das Comunicações.
Aqui no Rio Grande do Norte, o
governador está em uma guerra contra os poderes: Tribunal de Justiça,
Ministério Público, Tribunal de Contas e até a Assembleia Legislativa,
utilizando setores – amigos – da mídia, para externar aos sindicatos de
que a culpa do caos não é do Governo do Estado.
Os poderes somente recebem uma quantia
determinada por Lei: constitucional. Não é um favor o Estado fazer o
repasse mensal, que inclusive vem sendo feito com atraso. E isso precisa
ser dito sem ressalvas.
Agora o governador quer jogar uma culpa
que é sua em quem não tem. Os poderes fizeram seus ajustes, cortaram na
carne, os presidentes passaram por desgaste. Quem não lembra do discurso
de posse do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Cláudio
Santos? “RN deve ter o Judiciário que o seu povo pode pagar”, disse em
um trecho.
Em 15 de setembro de 2015, em artigo
nesta Tribuna do Norte, Dr. Cláudio Santos já previa a situação de hoje:
“Caos à vista”. Na época, o governador Robinson Faria já raspava o
resto do tacho do Fundo dos Aposentados, sem falar nos graves problemas
da Saúde e Segurança, que hoje estão bem piores.
Por falta de aviso não foi.
ROBINSON QUEBRA PARADIGMA COMO PIOR GOVERNADOR DA HISTÓRIA DO RN
Na mesma campanha que prometeu ser o Governador da Segurança, Robinson Faria (PSD) também dizia que ia quebrar paradigmas.
A primeira promessa já foi para o ralo desde o primeiro dia da gestão
Robinson e hoje o Rio Grande do Norte é o Estado do Brasil com maior
crescimento em homicidios, segundo dados do Anuário Brasileiro de
Segurança Pública.
Na Educação, Robinson também já quebrou paradigma: foi em seu Governo
a maior greve da história da Universidade Estadual do Rio Grande do
Norte (UERN).
Já na Saúde Pública, nem se fala, o Hospital Walfredo Gurgel, que
sempre teve problemas, vive as maiores superlotações da história, com
falta de medicamentos e utensílios básicos.
Para os servidores, também tem o paradigma do maior atraso salarial.
Para os que recebem acima de R$ 5 mil a média de atraso tem sido de 59
dias.
O que falta mais? BLOG: HEITOR GREGÓRIO
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