O governador Ricardo Coutinho se reuniu, na tarde desta quinta-feira (10), em Brasília, com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, para discutir pleitos relacionados à área de recursos hídricos. Na audiência, o chefe do Executivo Estadual conseguiu a garantia da liberação de R$ 15 milhões para continuidade das obras do Canal Acauã-Araçagi, e apresentou um plano para a revitalização do Rio Paraíba e ainda discutiu sobre as adutoras emergenciais.
Os secretários de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, João Azevêdo; e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Waldson Souza; e o procurador geral do Estado, Gilberto Carneiro, também participaram da audiência.
OS ATAQUES ENTRE LULA, CIRO, DORIA, ALCKMIN
Escrever sobre o dia a dia da política é um ofício que se assemelha ao de roteiristas de novela tantos os cavalos de pau que realidade e ficção oferecem aos distintos públicos. A diferença está nos desfechos, uns mais previsíveis que os outros.
Como Michel Temer, aos trancos e barrancos, parece que vai continuar a despachar no Palácio do Planalto, aos poucos o foco começa a se deslocar para a sua sucessão presidencial em 2018.
O destaque até agora é a rejeição generalizada dos presidenciáveis. O que se vislumbra parece uma medíocre adaptação de Quadrilha, magistral poema de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1930, em Alguma Poesia, sua primeira obra.
GOLPISMO AVANÇA

Essa regra de transição foi adotada porque o “Distritão” é uma cabeça de ponte para acabar com o presidencialismo e mudar o sistema de governo para parlamentarista ou semipresidencialista.
Num primeiro momento, o “Distritão” serve como a boia de salvação para grandes partidos, como PMDB e PSDB, por exemplo. Ancorada no Fundo de Financiamento da Democracia, caciques desses partidos manteriam seus mandatos na Câmara, assegurando a sobrevivência política e o foro privilegiado para enfrentar as acusações da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal).
A BRIGA PARA BOTAR A MÃO NO DINHEIRO DAS CAMPANHAS
Se formos resumir a reforma política que está sendo aprovada na comissão especial da Câmara a um único ponto, este é o financiamento público de R$ 3,6 bilhões para as campanhas eleitorais de 2018. O resto é o resto, e tem grandes chances de cair pelo caminho na longa tramitação que ainda tem pela frente, com duas votações por maioria de três quintos no plenário da Câmara e mais duas no Senado. Há expectativa de que o polêmico distritão para eleger deputados, por exemplo, não resista até lá.
Mas o dinheirinho público para as eleições não corre o risco de cair do texto – e, mais do que isso, é o que dará o tom das discussões e articulações partidárias e eleitorais a partir de agora. A distribuição desses recursos não foi definida ainda, e provavelmente será regulada por uma lei ordinária a ser votada, segundo destaque do PT aprovado nesta tarde retirando a delegação dada pela PEC às direções partidárias para resolverem tudo.
QUEM VAI PAGAR ?????
Perguntar não ofende: A sociedade vai aceitar, passivamente, pagar a conta do financiamento dos candidatos às eleições de 2019 com o fundo que o Congresso quer criar de R$ 3,6 bilhões?FONTE: ROBSON PIRES
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