Quando o deputado Weliton Prado (MG) migrou para o PROS, no dia 15 de agosto, o PMB (Partido da Mulher Brasileira) se tornou o décimo partido entre os 35 existentes no Brasil a não ter nenhuma representação na Câmara dos Deputados.
Apesar disso, a sigla pleiteia na Justiça receber valor milionário do fundo partidário. Esse fundo é distribuído de duas formas: 5% entre todas as legendas, e os outros 95% repassados proporcionalmente aos votos recebidos na última eleição para a Câmara.
Ou seja, o tamanho da bancada é diretamente ligado ao tamanho do fundo abocanhado pelos partidos. No caso do PMB, a agremiação chegou a filiar 24 deputados. Desses, apenas duas mulheres: Brunny (PR-MG) e Dâmina Pereira (PSL-MG).
PRIVATIZANDO
Um dos nomes do PSDB lembrados para entrar na disputa presidencial em 2018, o prefeito de São Paulo, João Doria, é privatista. Encaminhou à Câmara Municipal, ontem, o projeto de privatização do complexo do Anhembi, na Zona Norte da cidade, e da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa oficial de turismo e eventos da capital).
A medida faz parte do pacote de privatizações e concessões de Doria, que prevê a desestatização do Estádio do Pacaembu, além de mercados, parques e sacolões municipais.
FAMÍLIA APELA E DEFESA FICA, MAS DÁ ULTIMATO A CUNHA
Dois dos três escritórios que defendem Eduardo Cunha atenderam ao apelo da família e decidiram não abandonar a causa, após a divulgação de carta em que o ex-deputado ataca o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo. As bancas Figueiredo & Veloso e Délio Lins e Silva & Associados ficam na causa, mas deram um ultimato a Cunha: ele ficará sem advogado se tomar iniciativas sem consultá-los antes. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A saída do escritório Sanchez Rios da defesa de Eduardo Cunha foi atribuída no meio a uma tentativa de “fazer média” com a Justiça.
A carta de Cunha quase provocou debandada dos advogados, já irritados com reiteradas atitudes do ex-deputado à revelia deles.
O STF É QUE VAI DIZER SE O RABO ABANA O CACHORRO.
A pressão está chegando ao nível máximo sobre o STF. Neste fim de semana, mais uma vez o juiz Sérgio Moro aproveitou um evento jurídico com ampla cobertura da mídia para acenar com a volta da impunidade caso o STF resolva, como muita gente espera, rever a interpretação que permitiu a prisão dos condenados já na segunda instância. Moro ganhou bom espaço no Jornal Nacional, e o apoio de outros participantes do evento, como o procurador Deltan Dallagnol. O ministro do STF Luiz Fux, da turma dos que não querem rever a decisão, também deu entrevista reafirmando sua posição no noticiário da TV Globo.
Esta é mais uma toga justa em que se meteu o Supremo, e a solução ideal para a Corte, em termos de imagem, seria deixar tudo como está para ver como é que fica. Ou seja, não reexaminar o assunto – intenção, aliás, que a presidente Cármen Lúcia deixou clara ao ser interpelada sobre o assunto há duas semanas, pelo próprio Moro, num outro evento. Só que, no mesmo dia, o ministro que está relatando o caso que suscita novamente a discussão, Marco Aurelio Mello, disse que a levará logo ao plenário.
O RECADO DAS URNAS
A eleição suplementar para governador do Amazonas, domingo passado, traz um dado estarrecedor que pode ser um aviso do eleitorado para se repetir nas eleições do próximo ano em todo o País: o número de eleitores que não compareceram às urnas, somados aos votos brancos e nulos, foi de mais de um milhão de pessoas, o que significa quase 50% das pessoas aptas para votar no Estado.
A soma do total de abstenções, brancos e nulos é superior às votações do governador eleito, Amazonino Mendes (PDT), e do candidato derrotado, Eduardo Braga (PMDB). No total, foram 70.441 (4,06%) votos brancos, 342.280 (19,73%) nulos e 603.914 (25,82%) abstenções, somando 1.016.635 (49,61%). Amazonino teve 782.933 votos (59,21%) e Braga, 539.318 (40,79%).FONTE: ROBSON PIRES
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