quinta-feira, 21 de setembro de 2017

FICHA SUJA, PT PODE TORNAR-SE PIADA




O Partido dos Trabalhadores está tonto. A tonteira cresce à medida que aumentam as chances de Lula se tornar um político ficha-suja, inabilitado para disputar eleições. O PT ameaça adotar uma estratégia muito parecida com um plano de fuga. O partido discute a sério a ideia de boicotar as eleições de 2018. Sem Lula, o PT deixaria de lançar candidatos ao Planalto, à Câmara e ao Senado. E viajaria pelo mundo gritando: “É fraude.”
O preso José Dirceu, “guerreiro do povo brasileiro”, apoia o boicote. A investigada Gleise Hoffmann, presidente do PT, acha que o debate expõe a gravidade da hipotética perseguição a Lula. José Américo, deputado estadual do PT de São Paulo, chega a dizer que, sem Lula na urna eleitoral, o país corre “um risco de guerra civil.” Dizia-se o mesmo do impeachment. Mas a única arma que o brasileiro pegou foi o currículo —13 milhões estão na batalha pelo emprego perdido sob Dilma.


MAIA COBRA " MAIS RESPEITO " DO PLANALTO




Às vésperas de a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer chegar à Câmara, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez nesta quarta-feira, 20, duras críticas ao peemedebista, e disse que ele faltou com a palavra e ameaçou com a retaliação do DEM em votações de interesse do governo. Mais cedo, em entrevista ao Estadão/Broadcast, Maia pediu que o Palácio do Planalto pare com o “fogo amigo” e seja mais respeitoso durante a tramitação da ação penal contra Temer, por organização criminosa e obstrução da Justiça.
Segundo Maia, que ocupa interinamente a Presidência da República até a manhã de sexta-feira, o mal-estar com o Planalto se deve ao fato de o PMDB ter filiado, no início deste mês, o senador Fernando Bezerra (PE), ex-PSB. O DEM vinha negociando havia meses a migração do parlamentar e de outros deputados para sua legenda.


SENADO ADIA VOTAÇÃO DE FUNDO PARA CAMPANHAS




Eunício Oliveira adiou para a próxima terça (26) a votação do projeto que cria um fundo especial para financiamento de campanhas eleitorais.
De acordo com a proposta –articulada por Romero Jucá e apresentada por Armando Monteiro–, o caixa será abastecido com parte do dinheiro de emendas parlamentares de bancadas estaduais e com recursos derivados do fim da propaganda partidária em rádio e TV.
Como não houve consenso entre os senadores, o presidente do Senado transferiu a votação para a semana que vem.
Para valerem já em 2018, as mudanças têm de ser aprovadas até 6 de outubro.
O AntagonistaFONTE: ROBSON PIRES

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