segunda-feira, 18 de setembro de 2017

TEMER RECEBE MINISTROS E PARLAMENTARES NO JABURU ANTES DE VIAGEM A NY


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Quadrilhão do PMDB
Por Cristiane Bonfanti | Valor
BRASÍLIA  –  O presidente Michel Temer recebeu neste domingo, no Palácio do Jaburu, os ministros a Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, e do Planejamento, Dyogo Oliveira.
Em outro encontro, Temer esteve reunido com o líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), e o líder do governo na Câmara, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
O ex-presidente José Sarney também fez uma visita de cortesia a Temer neste domingo. Segundo a assessoria de imprensa do presidente, Temer discutiu a agenda da semana durante as reuniões.
Nesta segunda-feira, Temer viaja para a Nova York para participar da abertura da 72ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A viagem ocorre em meio ao debate a respeito da denúncia apresentada na última quinta-feira pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que acusa Temer de liderar a suposta organização criminosa do chamado “Quadrilhão do PMDB na Câmara”, além de cometer crime de obstrução de Justiça.
O Supremo Tribunal Federal (STF) terminará de julgar esta semana uma questão de ordem protocolada pela defesa de Temer para pedir que a Procuradoria-Geral da República (PGR) suspenda o encaminhamento da nova denúncia até que sejam esclarecidos fatos relacionados às delações do grupo JBS. O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, está esperando o resultado desse julgamento para encaminhar a denúncia à Câmara dos Deputados.

JUSTIÇA DETERMINA SUSPENSÃO DE PAGAMENTO DE AUXÍLIO - MORADIA A MEMBROS DO TCE


A 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios determinou a suspensão do pagamento de auxílio-moradia aos conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal e aos integrantes da carreira do Ministério Público naquela corte de contas.
A decisão foi tomada em ação popular com pedido de liminar para suspender os pagamentos referentes ao mencionado auxilio. O pedido foi negado pelo juiz titular da 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, que entendeu que não estavam presentes os requisitos autorizadores da medida de urgência.
Segundo informa a assessoria de imprensa do TJDFT, diante da negativa, o autor interpôs recurso de agravo, e o desembargador relator entendeu que, mesmo sem estar entrando no análise do mérito da questão, o não pagamento não representa prejuízo aos réus, pois, se considerado devido, poderá ser efetivado de forma retroativa.


GUERRA NA PGR PREJUDICA, DIZ PROCURADOR DA REPÚBLICA  ACUSADO POR JANOT 


Resultado de imagem para procurador Ângelo VillelaA Procuradoria-Geral da República amanhece sob novo comando. Assume Raquel Dodge, indicada pelo presidente Michel Temer, sai Rodrigo Janot, algoz do peemedebista nos últimos meses.
Janot avisou que não iria à posse porque não fora convidado. Dodge diz que o chamou por e-mail, assim como fez com todos os procuradores.
A Folha desta segunda-feira (18) mostra que o tiroteio dentro da PGR deve continuar: depois de ficar preso por 76 dias, a pedido de Janot, o procurador Ângelo Villela quebra o silêncio e, em entrevista à repórter Camila Mattoso, afirma que o colega construiu a delação da JBS para derrubar Temer com o objetivo de impedir a nomeação de Dodge, espécie de líder de grupo político antagônico.
As palavras de Villela, acusado por Janot de ter agido como um infiltrado da JBS dentro do Ministério Público, devem ser lidas com cautela, afinal é um denunciado atacando seu acusador. Porém, é uma versão de quem até pouco tempo atrás frequentava a casa de Janot. Eram amigos (o próprio Janot diz isso). Villela contou, por exemplo, que integrou um grupo reservado do gabinete da PGR para troca de mensagens onde o chefe chamava Dodge de “bruxa”
A lambança no caso JBS manchou um mandato que cometeu equívocos, mas que ao mesmo tempo deixou um legado para a Lava Jato. Se Eduardo Cunha hoje está na cadeia, deve-se ao esforço da equipe do ex-PGR. O imenso acordo de delação da Odebrecht teve uma participação fundamental de Janot. O saldo é de uma gestão turbulenta, com altos e baixos e métodos discutíveis. Uma gestão que como nunca jogou luz sobre a atuação do Ministério Público.
A entrevista de Villela é reveladora sobre as entranhas políticas de uma instituição dividida e da qual se depende tanto para combater os malfeitos com o dinheiro público. Não se espera que o grupo de Janot colabore com o de Dodge. A guerra está conflagrada na PGR. Perde o país com o racha. Bom para os corruptos.

FORÇAS ARMADAS CRITICAM FALA DE GENERAL SOBRE INTERVENÇÃO MILITAR


Por G1
Após a declaração do general do Exército Antonio Hamilton Mourão, que deixou a entender que poderia haver uma intervenção militar caso o cenário político do Brasil não apresentasse melhoras, as Forças Armadas criticaram o posicionamento de Mourão. A afirmação foi dada na última sexta-feira (15), durante palestra na Loja Maçônica Grande Oriente, em Brasília.
Oficiais-generais avaliaram desnecessária a atitude de Mourão. Segundo o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas (FOTO), “não há qualquer possibilidade” de intervenção militar. “Desde 1985 não somos responsáveis por turbulência na vida nacional e assim vai prosseguir”, afirmou Villas Bôas, em entrevista ao Correio Braziliense.
Além disso, adiantou, o emprego será sempre por iniciativa de um dos Poderes. Ele ainda acrescentou que a Força defende “a manutenção da democracia, a preservação da Constituição, além da proteção das instituições”. Após a repercussão, Mourão foi procurado pela reportagem. Ele esclareceu que não estava “insuflando nada” e que o discurso foi em seu nome, e não no do Exército.

FUNCIONÁRIO DE HENRIQUE ALVES CITADO POR FUNARO PODE SER O MESMO QUE TEVE MALA DE DINHEIRO ROUBADA EM 2013


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Henrique Alves e seu inseparável primo Garibaldi Alves
Em 2013, um funcionário do gabinete do então presidente Câmara, Henrique Eduardo Alves, teve uma mala roubada com R$ 100 mil após ser fechado por um carro em um bairro em Brasília.
Wellington Ferreira da Costa relatou à Polícia Civil na época que, depois de seu carro colidir com o veículo que o fechou, foi abordado por pessoas se dizendo ser policiais que levaram a mala.
Poderia ser só uma história antiga, não fosse a coincidência com relatos feitos por Lúcio Funaro em seu acordo de delação premiada, homologada na semana passada por Edson Fachin.
Segundo Funaro, Henrique Eduardo Alves também recebia um percentual nas operações envolvendo a vice-presidência da Caixa comandada por Fábio Cleto, a quem apoiava politicamente. Quem buscava os valores do peemedebista era um funcionário seu chamado “Wellington ou Norton”, segundo relatou o Funaro.
Pode ser só uma coincidência. Mas parece que Henrique Eduardo Alves terá novos esclarecimentos a dar sobre os fatos.
Fonte: O Globo – Juliana. BLOG: O PRIMO

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