Duas notinhas da coluna Notas & Comentários, da Tribuna do Norte, me chamaram a atenção neste domingo (29).
Sob o título "Imprevisibilidade", elas denotam o medo que os
políticos tradicionais têm hoje da opinião pública com vistas às
eleições do próximo ano. Vale transcrevê-las:
Experiente em campanhas políticas, afinal está no oitavo mandato
de deputado estadual, Getúlio Rego (DEM) considera que as eleições do
próximo ano serão uma das mais imprevisíveis da história do Rio Grande
do Norte e do país.
A disputa proporcional, geralmente mais suscetível à influência
dos chamados cabos eleitorais e ao poder econômico de alguns
candidatos, terá, na opinião dele, uma configuração diferenciada.
Para Getúlio Rego, desta vez as campanhas feitas neste tipo de
lastro serão frustradas. As pessoas afirmam abertamente que não vão
se deixar influenciar, as manifestações que ocorreram em junho terão um
impacto muito grande, afirma o experiente deputado.
Em outra notinha, sob o título Rejeição, a TN registra ainda:
Para Getúlio Rego, quem fizer campanha com base em métodos
antiguados dará com os burros n´água. O eleitor está mais crítico,
cansado dos discursos arcaicos e estilos de convencimentos superados.
Não aceita mais as tentativas de ludibriar suas esperanças e repudia as
promessas vazias, alerta o parlamentar. Por isso, a população vai às
urnas com a postura nova.
Essa avaliação foi feita pelo deputado momentos antes de começar a
mais recente sessão da Comissão de Constituição de Justiça da
Assembleia Legislativa. Ao ouvir a análise de Getúlio Rego, o deputado
Agnelo Alves complementou: O partido mais influente no momento é o PM,
Partido das Manifestações.
Olha, Agnelo Alves já tinha feito referência ao PM numa entrevista a
mim no RN Acontece da Band. E é isso mesmo. A exemplo do que ocorreu na
eleição de Natal, onde a professora Amanda Gurgel, no rastro de uma
notoriedade conquistada nas redes sociais, desequilibrou o quadro de
eleitos na Câmara Municipal de Natal, a eleição estadual está aberta.
Tanto para os cargos majoritários como para os proporcionais. E o
eleitor, se tiver juízo, poderá fazer a diferença desta vez em favor da
sociedade.
Volto a dizer: os políticos tradicionais temem o "monstro" que pode surgir das urnas. Eles estão com medo.TAGS:PARTIDOS POLÍTICOS