O ano eleitoral começou. Contudo, pouca coisa mudou se
comparado com o quadro político que já vem se apresentando desde setembro
do ano passado. O PMDB diz que terá candidato próprio. A ex-governadora
e atual vice-prefeita Wilma de Faria (PSB) não definiu descartou
participar de uma disputa majoritária. A governadora Rosalba Ciarlini
(DEM) se recusa a falar de eleição antes de julho de 2014. E
pré-candidato mesmo, só o vice-governador Robinson Faria (PSD), que já
confirmou não ter outro projeto para 2014 que não seja sua candidatura
ao Governo do Estado.
A declaração, dada durante entrevista a TV NoAr, não era novidade
para a política local. Robinson afirmar ser candidato desde o início de
2013, apesar disso já ser cogitado desde o rompimento dele com a atual
gestão estadual, da governadora Rosalba Ciarlini, ainda em 2011 –
primeiro ano de governo DEM.
Apesar de ser o primeiro candidato, Robinson Faria ainda não
conseguiu firmar alianças. Negocia, pessoalmente, desde o meio do ano
passado o apoio de partidos da oposição, como o PSB e o PT e, no final
de 2013, chegou até a ganhar um “reforço” da Executiva Nacional do
partido nessas negociações. O PSD nacional, por meio do presidente do
partido, Gilberto Kassab, se reuniu com as cúpulas petistas e
peemedebistas para definir esse apoio. Porém, até agora, nenhum
resultado concreto foi antecipado.
É importante ressaltar, no entanto, que a postura de Robinson com
relação a outras lideranças políticas no RN só de diferencia, realmente,
no que diz respeito à condição de pré-candidato confirmado. Nas
“andanças” no interior do Estado, o vice-governador tem encontrado
outros políticos, como Wilma de Faria e Fátima Bezerra.
A presidente estadual do PSB não nega ser candidata ao Governo, nem
ao Senado, até porque, segundo as últimas pesquisas, ela tem vantagem
nas duas disputas. Wilma se nega, somente, a antecipar a qual cargo vai
se candidatar em 2014. A definição, para ela, só sai depois de março,
quando a atual vice-prefeita de Natal teria visitado todos os municípios
do interior e “tomado uma decisão”.
Se aceitar disputar o Senado, Wilma poderá compor a chapa com o apoio
de Robinson Faria (para o Governo) ou do PMDB. Se tentar novamente o
Governo, poderá ficar isolada na chapa, uma vez que não terá o apoio
dessas duas siglas e nem do PT, que já confirmou que seu projeto
político para este ano “veta” parcerias com os pessebistas.
No caso do PT, por sinal, a candidatura está mais perto de uma
definição. Na realidade, Fátima até já disse que aceita, que sonha,
disputar o Senado em 2014. Também bem colocada nas pesquisas, Fátima
espera ainda a definição sobre os apoios. Os petistas podem ter
candidatura própria ao Governo, lançando o deputado Fernando Mineiro,
mas isso seria arriscado por isolar o partido.
Por isso, no RN, o PT deve buscar aliados e trabalha com duas
correntes: uma, atualmente mais viável, de parceria com o PSD de
Robinson Faria; a outra com o PMDB. Como os peemedebistas estão mais
próximos, no momento, do PSB, o partido acaba ficando mais distante do
PT.
A situação petista, consequentemente, deverá ser definida só em
março, quando o PSB tomar seu caminho e o PMDB traçar sua rota.
Atualmente, no partido, há três correntes fortes: a primeira levando ao
nome do ex-governador e atual ministro da Previdência Social, Garibaldi
Alves Filho; o segundo, lançando o presidente da Câmara dos Deputados,
Henrique Eduardo Alves; e o terceiro, lavando ao empresário Fernando
Bezerra. Garibaldi já vetou o próprio nome. Henrique fez o mesmo.
Bezerra ainda analisa, sendo apoiado pelos dois primeiros.GOVERNDORÁVEIS
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