sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

OS GOVERNADORÁVEIS DO RIO GRANDE DO NORTE EM 2014

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O ano eleitoral começou. Contudo, pouca coisa mudou se comparado com o quadro político que já vem se apresentando desde setembro do ano passado. O PMDB diz que terá candidato próprio. A ex-governadora e atual vice-prefeita Wilma de Faria (PSB) não definiu descartou participar de uma disputa majoritária. A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) se recusa a falar de eleição antes de julho de 2014. E pré-candidato mesmo, só o vice-governador Robinson Faria (PSD), que já confirmou não ter outro projeto para 2014 que não seja sua candidatura ao Governo do Estado.
A declaração, dada durante entrevista a TV NoAr, não era novidade para a política local. Robinson afirmar ser candidato desde o início de 2013, apesar disso já ser cogitado desde o rompimento dele com a atual gestão estadual, da governadora Rosalba Ciarlini, ainda em 2011 – primeiro ano de governo DEM.
Apesar de ser o primeiro candidato, Robinson Faria ainda não conseguiu firmar alianças. Negocia, pessoalmente, desde o meio do ano passado o apoio de partidos da oposição, como o PSB e o PT e, no final de 2013, chegou até a ganhar um “reforço” da Executiva Nacional do partido nessas negociações. O PSD nacional, por meio do presidente do partido, Gilberto Kassab, se reuniu com as cúpulas petistas e peemedebistas para definir esse apoio. Porém, até agora, nenhum resultado concreto foi antecipado.
É importante ressaltar, no entanto, que a postura de Robinson com relação a outras lideranças políticas no RN só de diferencia, realmente, no que diz respeito à condição de pré-candidato confirmado. Nas “andanças” no interior do Estado, o vice-governador tem encontrado outros políticos, como Wilma de Faria e Fátima Bezerra.
A presidente estadual do PSB não nega ser candidata ao Governo, nem ao Senado, até porque, segundo as últimas pesquisas, ela tem vantagem nas duas disputas. Wilma se nega, somente, a antecipar a qual cargo vai se candidatar em 2014. A definição, para ela, só sai depois de março, quando a atual vice-prefeita de Natal teria visitado todos os municípios do interior e “tomado uma decisão”.
Se aceitar disputar o Senado, Wilma poderá compor a chapa com o apoio de Robinson Faria (para o Governo) ou do PMDB. Se tentar novamente o Governo, poderá ficar isolada na chapa, uma vez que não terá o apoio dessas duas siglas e nem do PT, que já confirmou que seu projeto político para este ano “veta” parcerias com os pessebistas.
No caso do PT, por sinal, a candidatura está mais perto de uma definição. Na realidade, Fátima até já disse que aceita, que sonha, disputar o Senado em 2014. Também bem colocada nas pesquisas, Fátima espera ainda a definição sobre os apoios. Os petistas podem ter candidatura própria ao Governo, lançando o deputado Fernando Mineiro, mas isso seria arriscado por isolar o partido.
Por isso, no RN, o PT deve buscar aliados e trabalha com duas correntes: uma, atualmente mais viável, de parceria com o PSD de Robinson Faria; a outra com o PMDB. Como os peemedebistas estão mais próximos, no momento, do PSB, o partido acaba ficando mais distante do PT.
A situação petista, consequentemente, deverá ser definida só em março, quando o PSB tomar seu caminho e o PMDB traçar sua rota. Atualmente, no partido, há três correntes fortes: a primeira levando ao nome do ex-governador e atual ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho; o segundo, lançando o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves; e o terceiro, lavando ao empresário Fernando Bezerra. Garibaldi já vetou o próprio nome. Henrique fez o mesmo. Bezerra ainda analisa, sendo apoiado pelos dois primeiros.GOVERNDORÁVEIS



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