Fechados em si, em seus sobrenomes e em seus princípios de autossuficiência familiar, superioridade genética e divinização política, o clã Rosado está em xeque neste 2014.
Não é o fim, mas há sinalizadores de enormes dificuldades à continuidade do poder que se arrasta há mais de seis décadas.
Precisará realizar ainda mais contorcionismos para continuar imperando de forma inconteste em Mossoró, sem adversários.
Numa
provável eleição municipal em 2014, a família que se dividiu em três
partes estará garroteada por escassez de nomes com densidade eleitoral e
verniz popular, por barreiras legais e falta de estrutura pública
escancarada para financiar suas campanhas.
O esquema da governadora Rosalba
Ciarlini (DEM) não tem candidato. A escapatória pode ser apoiar outro
nome de fora do sistema (como o prefeito provisório Francisco José
Júnior-PSD) ou arriscar tudo ou nada com a secretária da Infraestrutura
do Estado, imberbe em disputas eleitorais, Kátia Pinto.
No esquema Rosado original, liderado
pela deputada federal Sandra Rosado (PSB), a situação é delicada também.
Sua filha Larissa Rosado (PSB) pode ser candidata a prefeito pela
quarta vez consecutiva, com parcos recursos financeiros à campanha e sob
peso de concorrer sob uma liminar, haja vista que está inelegível.
Na facção da ex-prefeita Fafá Rosado
(PMDB), o contorcionismo é para se ter uma sobrevida. Está dividida em
três frentes partidárias: DEM, PMDB e PV.
FONTE:CARLOS SANTOS
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