O
último investigado na nona fase da Operação Lava Jato que faltava ser
preso entregou-se hoje (8) na Superintendência da Polícia Federal, em
Curitiba, onde os demais envolvidos estão presos. Mário Frederico
Mendonça Góes estava foragido desde quinta-feira (5), quando teve prisão
decretada, mas não foi encontrado em seu endereço no Rio de Janeiro.
Segundo o Ministério Público Federal, Góes operava um esquema de
corrupção na Petrobras usando a mesma forma de atuação do doleiro
Alberto Youssef e do empresário Fernando Baiano: recolhendo propina de
empresas privadas para agentes da estatal e ocultando a origem dos
recursos.
Góes apareceu nas investigações por meio de delação premiada do
ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e de depoimento espontâneo de
Cíntia Provesi Francisco, ex-funcionária da Arxo Industrial, cujos
sócios foram presos, acusados de pagar propina à BR Distribuidora,
subsidiária da Petrobras. Com o dinheiro oriundo de pagamentos
indevidos, Góes é suspeito da compra de um avião particular, registrado
em nome de sua empresa, a Riomarine Óleo e Gás.FONTE:G1
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