Josias de Souza destaca que, em reunião com líderes partidários, na
noite desta segunda-feira (24), Eduardo Cunha fez previsões funestas
sobre Renan Calheiros. Afirmou que novas delações complicarão a situação
do presidente do Senado no inquérito da Lava Jato.
A conversa ocorreu durante um jantar que Cunha ofereceu na residência
oficial da Câmara. Ele se disse convencido de que Renan juntou-se a
Dilma Rousseff num “acordão” destinado a garantir proteção mútua. Acha
que o acerto fracassará.
Segundo a antevisão de Cunha, as delações que incriminarão Renan, por
reveladoras, impedirão que prospere a suposta tentativa de conter o
pedaço da Lava jato que pressiona os calos do senador. Cunha falou como
se dispusesse de informações privilegiadas. Afirmou que outros líderes
do PMDB se enroscarão no escândalo da Petrobras. A certa altura,
informou aos colegas que ele próprio deve ser alvejado por outro
delator: Fernando Soares.
DEPOIS DE CONHECER FRAQUEZAS DO GOVERNO, TEMER DEIXA ARTICULAÇÃO POLÍTICA DO PMDB PREPARA RASTEIRA EM DILMA
O vice-presidente Michel Temer deixará o dia a dia da
articulação política do governo, que comanda desde abril. Apesar disso,
Temer continuará atuando na articulação do Executivo com os demais
poderes, com um papel mais institucional. A decisão foi anunciada nesta
segunda-feira (24) à presidente Dilma Rousseff.
As funções do chamado “varejo” da articulação política, como a
negociação de cargos e emendas parlamentares, ficarão sob
responsabilidade do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu
Padilha, pelo menos até o dia 1° de setembro. Depois disso, o ministro
deve passar a se dedicar exclusivamente à sua pasta. Os detalhes foram
acertados durante a reunião de coordenação política da qual participaram
tanto o vice-presidente, quanto Padilha
NA TRIBUNA DO SENADO, COLLOR CHAMA JANOT DE " SUJEITINHO À TOA" E DE "FASCITA"
Collor chamou Janot de “figura tosca” e o acusou de “arbitrariedade”
na denúncia apresentada no âmbito da Operação Lava Jato contra ele e o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha, por corrupção e lavagem de
dinheiro.
O senador voltou a reclamar por não ter sido ouvido pelos
investigadores antes de a denúncia ser entregue ao Supremo Tribunal
Federal (STF). Collor também chamou Janot de “sujeitinho à toa, sem eira
nem beira” e disse que o procurador-geral é um “fascista da pior
extração”. “Ele está esterilizando, e ele conhece bem isso, os poderes
da República que garantem a nossa democracia”, completou.
“Há meses venho denunciando o perfil dessa figura tosca de Janot. A
começar pelos sucessivos vazamentos de informação que correm em segredo
de Justiça. […] Até hoje sequer fui ouvido para esclarecer mentiras e
embustes politicamente arquitetados pelo senhor Janot. Meu depoimento
foi marcado e por duas vezes desmarcado, na véspera dos mesmos”, disse
Collor.BLOG O PRIMO
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