Com
a aprovação da população cada vez mais baixa, o governo federal já
gastou R$ 276,2 milhões com publicidade em 2015. Desde o ano passado, a
Presidência da República ocupa o topo desse tipo de despesa na
administração federal. No primeiro ano do segundo mandato da presidente
Dilma Rousseff, os desembolsos em campanhas chegaram a R$ 75,2 milhões.
A maior parcela dos gastos da Presidência foi destinada à publicidade
institucional, que tem como meta a divulgação de informações sobre
atos, obras e programas governamentais. Essa categoria da despesa somou
R$ 70,3 milhões da verba utilizada pela Presidência. Já a publicidade de
utilidade pública, que tem objetivo de informar e orientar a população
para adotar comportamentos que tragam benefícios reais na melhoria da
qualidade de vida, recebeu R$ 4,5 milhões dos cofres da Presidência.
ADVOGADO DA PROCURADORIA - GERAL DA ASSEMBLEIA GARANTE INOCÊNCIA
A procuradora-geral da Assembleia Legislativa, Rita
das Mercês Reinaldo, nega participação em esquema fraudulento dentro do
Poder Legislativo, investigado pela operação Dama de Espadas. Em contato
com a reportagem da Tribuna do Norte, o advogado da servidora pública,
Flaviano Gama, que foi presa ontem (20), garante que ela é inocente e
que não caberia a ela fazer nomeações dentro da Assembleia.
Segundo o advogado, Rita das Mercês afirma que o Ministério Público
demonstrou desconhecimento sobre os trâmites administrativos na
Assembleia e que não está comprovada a existência de funcionários
“fantasmas” nos quadros da Casa. Além disso, o advogado explica que não
seria da competência da procuradora-geral a interferência na folha de
pagamento do Poder Legislativo.
TEMER MARCA SAÍDA DA ARTICULAÇÃO POLÍTICA PARA SETEMBRO
EDUARDO CUNHA DESCARTA RENÚNCIA
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, denunciado ontem
(20) pelo Ministério Público Federal (MPF) ao Supremo Tribunal Federal
(STF) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, disse hoje (21),
em São Paulo, que não vai renunciar do comando da Casa.
Durante evento promovido pela Força Sindical, Cunha afirmou que a
renúncia não faz parte do vocabulário dele “e não fará”. “Ninguém pode
ser previamente condenado. Estou absolutamente sereno. Nada alterará o
meu comportamento. Não adianta nenhuma especulação sobre o que vou fazer
ou deixar de fazer. Não vou abrir mão de nenhum direito. Não há a menor
possibilidade de eu não continuar no comando da Câmara”, disse o
peemedebista.
Na denúncia encaminhada ao STF, o procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, diz que Eduardo Cunha recebeu propina por meio empresas
sediadas no exterior e empresas de fachada. Na denúncia, Janot também
pede que o presidente da Câmara pague U$S 80 milhões pelos danos
causados à Petrobras. Foi a primeira denúncia contra um parlamentar
investigado na Operação Lava Jato.FONTE:G1
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