Os vereadores potiguares, que estão em Brasília na Marcha dos
Vereadores, participaram de reunião com a bancada federal do Rio Grande
do Norte. O encontro foi no início da noite desta quarta-feira (19), na
Câmara dos Deputados. Esteve presente o senador José Agripino (DEM), o
líder da bancada, deputado Felipe Maia (DEM), os deputados Beto Rosado
(PP), Fábio Faria (PSD), Antônio Jácome (PMN), Walter Alves (PMDB),
Rafael Motta (PROS) e Rogério Marinho (PSDB).
Na pauta de 13 pontos, destaque para o Aeroporto de Mossoró, o
perímetro irrigado da Chapada do Apodi, retorno dos investimentos da
Petrobras no estado, o projeto do porto graneiro, em Porto do Mangue, as
estradas da Castanha e do Cajueiro, mais incentivo à interiorização do
turismo, a transposição do São Francisco, os recursos para as barragens
de Oiticica e Umarizeira, operação Carro Pipa, liberação de emendas,
pacto federativo e parceria legislativa.
STF NEGA MEDIDO PARA SSPENDER AÇÃO PENAL EM QE CUNHA É CITADO
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou
hoje (19) pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), para suspender a ação penal na qual é citado por um delator
da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal. Na
decisão, Zavascki entendeu que Cunha não é investigado pela primeira
instância e que a mera citação do nome do presidente da Câmara não é
causa de suspensão do processo.
Os advogados de Cunha pediram a suspensão por entender que cabe ao
Supremo presidir o inquérito, em razão da citação do presidente da
Câmara, que tem prerrogativa de foro. Em julho, Júlio Camargo,
ex-consultor da empresa Toyo Setal, disse ao juiz Sérgio Moro, da 13ª
Vara Federal de Curitiba, que Eduardo Cunha pediu US$ 5 milhões para que
um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado. Durante o
depoimento, Camargo assumiu o compromisso de falar a verdade por ter
assinado acordo de delação premiada.
Após a divulgação do depoimento, Cunha voltou a negar que tenha
recebido dinheiro de Júlio Camargo. “Qualquer coisa que seja a versão é
mentira. É mais um fato falso, até porque esse delator [Camargo], se ele
está mentindo, desmentindo o que delatou, por si só, ele já perde o
direito à delação”, disse à época o presidente da Câmara.G1
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