A
presidente Dilma Rousseff demorou a defender Joaquim Levy porque ela
mesma quis colocar pressão sobre o ministro da Fazenda a fim de fazer
mudanças na política econômica, como aumentar o crédito para alguns
setores.
Dilma ficou calada durante toda a semana passada, quando Levy voltou a
ser pressionado pelo PT, pelo ex-presidente Lula e por ministros do
governo. No entanto, Dilma falou hoje a favor do ministro a fim de dar
uma sobrevida a Levy, que se enfraqueceu justamente por falta de apoio
dela.
A presidente ainda avalia a conveniência de substituir Levy pelo
ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, mas, por ora, esfriou
a fritura do ministro da Fazenda.
PMDB JÁ DÁ SINAL DE QUE ABANDONARÁ O NAVIO
Se alguém no governo tem alguma esperança de armistício com o PMDB
pelo fato de o partido ter adiado desta terça-feira para até março o
desembarque do governo Dilma Rousseff, pode esquecer.
A mudança de cronograma é apenas tática. Nesta terça, o partido já
lançará a base “teórica” para justificar o divórcio que não passa de
março.
Até lá, o partido vai:
1) usufruir um pouco mais dos novos nacos de poder conquistados com a reforma ministerial;
2) esperar a deterioração do ambiente político e econômico que justifique o rompimento
e 3) esperar que esse ápice da crise fomente o impeachment de Dilma Rousseff, adiado pelo ocaso de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O documento que será aprovado no congresso desta terça tem o objetivo
de credenciar o vice, Michel Temer, junto ao empresariado e ao mercado,
protagonistas essenciais para levar adiante uma proposta de
impeachment. O partido quer soar “confiável” do ponto de vista fiscal.
O timing do congresso foi feito de modo a que Temer discurse já
novamente como vice, e não como presidente em exercício, uma vez que
Dilma volta nesta terça pela manhã.
A EX- PREFEITA DE MOSSORÓ CLÁUDIA REGINA AINDA TEM UM PROCESSO NA PAUTA DO TSE
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