Em uma série de posts no Twitter, o presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha, negou ter recebido propina para beneficiar o
BTG Pactual, de André Esteves, preso na quarta-feira. “É um verdadeiro
absurdo e parece até armação”, escreveu. Cunha se disse “revoltado” com a
divulgação da informação, que classificou de “absurda”. “Amanhã
qualquer um anota qualquer coisa sobre terceiros e vira verdade?”,
questionou.
Cunha argumentou que apresentou duas emendas a essa medida
provisória, mas ambas foram rejeitadas. Uma seria para acabar com o
exame da OAB e a outra, segundo ele, para tirar justamente “a
possibilidade do tal benefício que me acusam de aprovar”.
O deputado criticou o fato de uma “anotação” ter se transformado em
acusação. Também disse que não conhece as pessoas citadas nos escritos,
inclusive o assessor de Delcídio. “Desafio a encontrarem qualquer
participação minha em suspeição dessa MP. Desafio a provarem qualquer
emenda minha que tenha sido aprovada nessa MP. Desminto o fato e coloco
sob suspeição essa anotação”.
DEPUTADO FAZEM PROPOSTA INDECENTE A CUNHA
Os deputados Paulinho da Força (SD-SP) e Rodrigo Maia (DEM-RJ),
aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estão
articulando uma farsa grotesca na Casa. Os deputados propõem salvar
Eduardo Cunha da cassação desde que ele deflagre o processo de
impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo reportagem da Folha de
S. Paulo, os aliados de Cunha estão tentando cooptar o apoio de
parlamentares da oposição com a proposta.
De acordo com a proposta dos deputados, o presidente da Câmara
renunciaria ao cargo logo após dar início ao processo de impeachment
contra Dilma, mantendo assim o seu mandato de deputado. O deputado
Rodrigo Maia negou ter tratado do assunto com o colega Paulo Pereira.
“Esse assunto não foi tratado comigo e não tratei disso com ele”,
afirmou.FONTE:ROBSON PIRES
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