O
deputado distrital Agaciel Maia (PTC) diz que mantém “bom
relacionamento” com senadores e, por isso, os tem procurado para falar
sobre as queixas dos servidores. “Se esses servidores (que perderam
cargos comissionados ou terceirizados que deixarão o emprego) fossem
fantasmas, ou o Senado estivesse extrapolado a Lei de Responsabilidade
Fiscal, ou estivesse com o Orçamento apertado, essas medidas fariam
sentidos. Mas não há nada disso”, diz Agaciel.
Ele
diz que não conseguiu demover o presidente Renan Calheiros (PMDB-AP) de
fazer a reforma administrativa. “Ele não se sensibilizou. Disse que era
uma meta estabelecida e uma decisão colegiada”, relata. Com a negativa
do presidente, ele afirma que tem procurado outros parlamentares para
debater o assunto. “Sou procurado em meu gabinete diariamente, porque
fui funcionário da Casa por muitos anos”, relata.
Embora
tenha ficado conhecido por assinar “atos secretos” com a criação de
cargos na Casa, Agaciel diz que sua gestão trouxe economia ao Senado.
“Fazíamos economia com o estoque de material, água, luz e outros. Mexer
com gente é mais complicado”, alega o deputado distrital, que fez dos
servidores do Congresso a sua base eleitoral.
Para
Agaciel, as medidas de Renan são contraditórias. Ele diz que a Mesa
Diretora anterior havia feito um concurso para médicos. “Ou seja,
identificou-se a necessidade desses profissionais. O concurso do Senado é
difícil. Muita gente para a vida e vai estudar. E, agora, simplesmente
não precisa mais?”
Fonte: Correio Brasiliense/Thaísa Galvão
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