Novo
estilo de investigação evita quebra de sigilo com escutas telefônicas.
Depois de sofrer derrotas na Justiça que anularam operações sob a
acusação de violar direitos individuais, a Polícia Federal defende
atualmente um novo padrão de investigações, buscando abrir mão de
técnicas invasivas como as escutas telefônicas.
“Grampo só em último caso”, disse em entrevista à Folha Leandro
Daiello Coimbra, diretor-geral da instituição. Ele chefiava a
Superintendência Regional da PF em São Paulo em 2008 e 2009, quando
foram deflagradas no Estado as operações Satiagraha e Castelo de Areia. A
primeira, sobre crimes financeiros atribuídos ao banqueiro Daniel
Dantas. A segunda, sobre suspeitas de fraude a licitações e corrupção
envolvendo executivos de construtoras e políticos.FONTE:ROBSON PIRES
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