O
deputado estadual Fernando Mineiro (PT) disse que nesses dois anos e
nove meses de gestão do Estado, o PMDB foi “balão de oxigênio” da gestão
estadual. “Agora vamos observar o movimento que Rosalba fará para
garantir maioria na Assembleia”, disse o petista.
Com a saída do PMDB, a bancada governista cairá de 13 deputados para nove, criando dificuldades para o governo aprovar matérias de interesse na Casa. Liderados por João Maia e Ricardo Motta, as bancadas de PR e PMN, respectivamente, poderão ser as próximas a romperem com Rosalba.
Com a saída do PMDB, a bancada governista cairá de 13 deputados para nove, criando dificuldades para o governo aprovar matérias de interesse na Casa. Liderados por João Maia e Ricardo Motta, as bancadas de PR e PMN, respectivamente, poderão ser as próximas a romperem com Rosalba.
“Qual será a posição do PR? E do PMN? Manterão apoio? Ampliarão a
participação no governo?”, questionou Mineiro. PR apoia o PT no plano
federal. Mas, com a saída do PMDB, Rosalba nomeou Shirley Targino, do
PR, para a Assistência Social. João Maia, que já tem o Turismo no
governo do DEM, poderá ficar com Rosalba.
Mineiro disse ainda esperar que o rompimento do PMDB com Rosalba
fortaleça projeto de oposição programática no RN. E que, sobretudo,
reflita na correlação de forças na Assembleia. “Assim, a Assembleia
poderá ter uma ação mais
proativa diante da profunda crise do Estado”, afirmou, explicando que
ter ação proativa é ter posicionamento não alinhado com as posições do
Executivo.
“O governo Rosalba chegou a dois terços do mandato, mas já acabou. A
sociedade potiguar precisa criar mecanismos para não piorar. O reflexo
da participação/colaboração do PMDB com essa gestão só pode ser avaliada
mais adiante. É preciso ouvir a sociedade para saber como os diversos
setores percebem e reagem diante disso”, afirmou ao Jornal de Hoje.
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