sexta-feira, 25 de julho de 2014

AGRIPINO MOSTRA FORÇA NO TSE E RETIRA DIBSON NASSER DA ASSEMBLEIA,DEVOLVENDO O MANDATO À JOSÉ ADÉCIO



dibson posse
Jornal de Hoje – A Justiça pode até ser cega mas, em alguns casos, fica bem claro que os que julgam enxergam, e muito bem, quem são as partes do processo antes de proferirem suas decisões. Pelo menos, é isso que aponta o deputado estadual Dibson Nasser, do PSDB, que acusou o senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, de pressionar o amigo pessoal Gilmar Mendes, ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para conseguir uma decisão que o retirasse da Assembleia Legislativa do RN.
A saída de Dibson Nasser da Assembleia reconduz José Adécio, seguidor de décadas de José Agripino, para o cargo de deputado estadual. “Desde de o início, aqui no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN), que meu julgamento é totalmente político, uma coisa muito difícil de se enfrentar. As forças ocultas sempre agiram para me derrubar e, pela segunda vez, conseguiram”, afirmou Dibson Nasser em desabafo publicada no perfil dele no Facebook.
As “forças ocultas”, na verdade, ficam bem claras no texto de Dibson. Emanariam do senador José Agripino, amigo pessoal de Gilmar Mendes e que estaria esperando, nessas últimas semanas, apenas o ministro assumir o plantão no TSE para ingressar com o pedido de suspensão da liminar que devolver o cargo de Dibson Nasser e retira-lo, novamente, da Assembleia.

“Nos últimos dias blogs e jornais do RN vem divulgando que, depois do dia 16 de Julho, o meu suplente entraria com um recurso para quebrar minha liminar no TSE. Mas porque depois do dia 16, se ele foi afastado dia 04? A resposta seria, porque era o início do Plantão do ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do TSE. Pois bem, os jornalistas do RN acertaram sobre essa manobra política. Gilmar Mendes assumiu o TSE no último dia 16, e ontem (quarta-feira), o meu suplente (José Adécio) entrou com uma Mandado de Segurança “, apontou Nasser, acrescentando que a matéria foi distribuída para o ministro Henrique Neves, outro que estava “no esquema”.

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