Candidato do PMDB estaria usando a máquina pública, segundo jornalista Ronaldo Nóbrega
Em campanha pelo governo do Rio Grande
do Norte, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves
(PMDB), não tem medido esforços para angariar apoios ao projeto.
Inclusive, segundo afirma o jornalista Ronaldo Nóbrega, editor do blog
Coluna Política, atendendo aos apelos de uma instituição de ensino
superior potiguar, o candidato a governador comprou uma briga junto ao
Ministério da Educação visando estabelecer um marco regulatório para os
cursos de direito. Detalhe: passando por cima da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB).
Em 22 de março de 2013, o ex-ministro da
Educação, Aloizio Mercadante, anunciou o fechamento temporário de
autorização para novos cursos de direito, fruto de uma parceria entre o
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério
da Educação (MEC), visando estabelecer um marco regulatório para os
cursos de direito.
“Porém, como as eleições de 2014 é o que
interessa, a suspensão de novos cursos de Direto está com dias
contados, já que o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo
Alves, resolve enfrentar a OAB, e quer reabertura de novos cursos de
Direito”, afirma Ronaldo. “O enfrentamento de Henrique Alves, para
reabertura de novos cursos de Direito, foi motivado após reivindicação
de uma faculdade particular do RN, que tem seu pedido para abertura de
novos cursos de direito congelado no MEC”.
De acordo com informações publicadas
pelo jornalista, para descongelar a abertura dos cursos de direito país
afora, o ministro da Educação, Henrique Paim, esteve reunido com o
presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves. “Os dois
discutiram as novas regras para os cursos de direito, que serão
anunciadas antes das eleições deste ano. Detalhe, sem a presença de um
representante da OAB”, afirma, insinuando que as eleições no RN estariam
pautando a atuação do presidente da Câmara dos Deputados.
“É tudo muito simples. Após 16 meses
corridos, sem previsão de reabertura de novos cursos de Direito, a dor é
sentida no bolso das Instituições de Educação Superior (IES). Sem falar
que o exame de proficiência da OAB gera resultados financeiros para uma
série de cursos preparatórios, ou seja, a escassez, do ‘mercado’ de
estudantes de direito, já está fazendo muita falta”, continua o redator.
“Fiquemos aqui – e nessa caixinha preta – Eleições 2014, da qual saem
tantas lições. No caso, aprendemos que o bom, no negócio dos cursos de
direito no Brasil, não é só o Exame de Ordem – é abertura de novos
cursos de direito para IES”, conclui.
Fonte:Portal JH
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