quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

PREFEITO DE LAJES BENES LEOCÁDIO ENTREGA FEMURN AO PREFEITO DE MOSSORÓ COM 1 MILHÃO EM CAIXA




O prefeito de Lajes, Benes Leocádio (PMDB), que disputou o que seria o seu terceiro mandato à frente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, parabenizou o eleito, prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PMDB), e disse que vai continuar colaborando e torcendo pela Federação.
Na eleição mais concorrida de toda a história da Femurn, o ex-presidente deixa para o sucessor, uma conta bancaria recheada: 1 milhão de reais.
Depois de entrevistado pelo Blog, Benes fez a entrega, ao eleito, do extrato bancário, comprovando o valor, que deverá ser utilizado na construção da sede própria da entidade.
Sobre interferências políticas no processo, considerou naturais, visto que se vive hoje uma democracia.
 
Thaisa Galvão – Como o senhor define essa eleição e o seu resultado?
Benes Leocádio – Respeitamos o resultado, parabenizamos o eleito, desejamos boa sorte e que corresponda à expectativa dos colegas prefeitos e prefeitas do Estado, para que cumpra a missão de melhor representar a nossa entidade. Fico feliz até porque muito contribuí com o engrandecimento da entidade, e esse processo democrático só fortalece a sua história e o seu futuro. Estou aqui como municipalista.
 
Thaisa Galvão – Qual vai ser o papel agora do prefeito de Lajes na Federação? Vai continuar filiado, vai colaborar?
Benes Leocádio – Filiado, torcedor e participante de toda e qualquer luta em que a Femurn esteja à frente. Eu deixo a entidade hoje com essa disputa em que saímos derrotados, mas vitoriosos pela importância que a nossa entidade ganhou. Se houve essa disputa que está tendo hoje aqui, foi graças ao fortalecimento e a credibilidade que ela adquiriu ao longo da sua existência. Então fico feliz por contribuir com esse momento.
 
Thaisa Galvão – Você informou ontem que a Femurn tem 1 milhão em caixa. Esse dinheiro já está na conta?
Benes Leocádio – Ao longo de muitos anos, 5 anos, e fiz com muita honra economizando 10, 15 mil reais por mês, sonhando um dia ver a nossa sede construída. Se comprasse o terreno não poderia fazer a sede, eu acredito agora que o meu colega, que agora se elege, vai, não mais tentar, vai começar esse compromisso que é de todos nós municipalistas, até porque a casa, a sede de nossa entidade será o local de todos nós municipalistas do Rio Grande do Norte. É esse o desejo e o que for preciso estarei contribuindo. O dinheiro está em conta, escutando a conversa, tô com o extrato aqui na mão.
 
Thaisa Galvão – O que você diz sobre interferência política nessa eleição? Muito se falou que houve tanto de um lado quanto do outro…
Benes Leocádio – Se acaso houve eu respeito todas, de lado a lado, até porque nós vivemos num processo político democrático. Não concordo é que determinadas estruturas possam achar que a Femurn esteja a serviço desse ou daquele, mas a impressão que fica e que levo para casa é de não acreditar nisso. Se existiu, que fique como coisa menor, não para atrapalhar o futuro e a vida da nossa Femurn. 


O EMPRÉSTIMO DE R$ 950  MILHÕES E O BRULHO SILENCIOSO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA



O silêncio na Assembleia Legislativa está mais barulhento do que se imagina.
Desde que segunda-feira que o clima ferve em torno do projeto que garante ao governo um empréstimo de 850 milhões de reais, junto ao Banco do Brasil.
No projeto aprovado em dezembro, o dinheiro teria, entre outras finalidades, o pagamento de contrapartidas de obras federais, e a contemplação de municípios através de um fundo criado, discutido, aprovado.
Porém, o projeto que saiu da Assembleia para a Governadoria, retornou à Assembleia com algumas alterações, causando discussões em torno de algo que não existia.
Deputados governistas defendiam um projeto, mas na realidade o que estava no papel era outro.
Sentindo-se contrariado com a mudança sem combinar com os russos, no caso, os deputados aliados, o deputado José Dias foi despachar ontem com o governador Robinson Faria.
Alegando que ficou falando o que não existia na reunião silenciosa e sem mídia realizada na segunda-feira, Dias pediu ao governador para impedir que o Gabinete Civil altere os textos a serem encaminhados aos deputados sem combinar…com os russos.
O disse-me-disse silencioso, sem mídia, tem atrasado a convocação extraordinária da Assembleia, muito embora as sessões extraordinárias já estejam acontecendo com essas reuniões.
Hoje os pontos relacionados ao plano de aplicação de empréstimo foram explicados aos deputados pelo secretário de Planejamento do Estado, Gustavo Nogueira, pelo Consultor Eduardo Nobre e pelo Procurador, Francisco Wilkie.
Participaram os deputados Ricardo Motta (PROS), presidente da AL, mais José Dias (PSD), Fernando Mineiro (PT), Getúlio Rêgo (DEM), Raimundo Fernandes (PROS), Tomba Farias (PSB), Kelps Lima (SDD), Nélter Queiroz (PMDB), George Soares (PR) e Gustavo Fernandes (PMDB).
Em meio às explanações, o secretario Gustavo Nogueira sugeriu chamar à reunião a chefe da Casa Civil do Governo, Tatiana Mendes Cunha.
Foi aí que o deputado José Dias pipocou…
E disse que Tatiana nem era governadora nem deputada, logo, não deveria participar das reuniões.
Dias reclamou que as alterações no texto, sem combinar com os russos, foram feitas pela Casa Civil.
Daí a subida ligeira dele na rampa da Governadoria, ontem pela manhã.FONTE:THAISA GALVÃO

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