A Câmara vai desembolsar neste mês cerca de R$ 150 mil com cada um
dos suplentes de deputados que estão tomando posse com o afastamento do
titular do mandato. Na maior parte desses casos, o titular foi eleito
para cargos executivos, como governador ou vice-governador, ou tomou
posse como secretário ou ministro de Estado. Do dia 30 de dezembro até
as 17h de hoje (6), tomaram posse para um mandato de 30 dias exatamente
30 suplentes de deputados. Como o Congresso Nacional está em recesso, os
novos deputados não terão atividades no Parlamento.
Muitos deles já assumiram antes o mandato, com o afastamento
temporário do titular, e agora estão sendo efetivados no cargo, que
ocuparão até o dia 31, quando se encerra a atual legislatura. Outros
assumem pela primeira vez. Dos 30 suplentes que tomaram posse do final
de dezembro até hoje, seis foram eleitos em outubro deputados federais.
Com isso, além da posse para 30 dias de mandato, no dia 1º de fevereiro,
eles serão empossados para quatro anos de atividade parlamentar. No dia
30 de dezembro, dois suplentes assumiram como titulares; no dia 31,
mais três; no dia 1º de janeiro, dez; no dia 2, nove; no dia 5, um; e
hoje mais cinco.
Pelos 30 dias de mandato, eles vão receber salário bruto de R$
26.723,13 (líquido em torno de R$ 22 mil); auxilio moradia de R$ 3,8 mil
(cerca de R$ 2,5 mil caso seja feito depósito em conta); e o chamado
cotão (verba paga como ressarcimento de despesas). O cotão varia de
acordo com o estado de origem do deputado, uma vez que nele estão
incluídas verbas de passagens aéreas. O maior valor é R$ 41,6 mil e é
pago a deputados de Roraima. O menor, R$ 27,9 mil, cabe aos eleitos pelo
Distrito Federal.
Os novos deputados têm ainda à disposição a verba de gabinete,
destinada ao pagamento de assessores parlamentares, no valor de R$ 78
mil. Com ela, podem ser contratados até 25 assessores, com salários que
variam de R$ 1,5 mil a R$ 9 mil e que, muitas vezes, trabalham no estado
do deputado.BLOG :A FONTE
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