domingo, 9 de agosto de 2015

EX- PREFEITA DE NATAL MICARLA DE SOUSA E O EX- DEPUTADO GILSON MOURA DENUNCIADOS MAIS UMA VEZ PELO MPRN

Micarla e Gilson Moura responderão a novo processo por corrupção

Réus terão que responder à acusação por escrito em até 10 dias e poderão ter que ressarcir os valores desviados no esquema


Por Redação

O juiz Raimundo Carlyle, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), aceitou, nesta sexta-feira (7), a denúncia do Ministério Público (MPRN) contra a ex-prefeita Micarla de Sousa e o ex-deputado estadual Gilson Moura, acusados de participar de esquema de desvio de recursos da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas) em convênio firmado com a extinta Ativa, durante a gestão de Micarla à frente da Prefeitura de Natal, de junho a dezembro de 2010.
Gilson Moura é processado mais uma vez (Foto:  João Gilberto / ALRN)
Gilson Moura é processado mais uma vez (Foto: João Gilberto / ALRN)
Os réus terão que responder à acusação por escrito em até 10 dias e poderão ter que ressarcir os valores desviados no esquema. A denúncia foi protocolada pelo MPRN em 7 de março do ano passado.  O Ministério Público imputa aos réus o desvio e a lavagem de dinheiro de recursos que alcançam o valor de R$ 440.706,43.
Quantia essa que, segundo apurado, foi utilizada para custear despesas de campanha de Gilson Moura a deputado estadual no ano de 2010. De acordo com a denúncia, Gilson Moura cometeu crimes de peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, pelo desvio de recursos públicos de convênios Semtas e a Ativa.
Além do deputado, foram também denunciados Micarla, o ex-secretário Alcedo Borges de Melo Júnior, bem como Alan Cândido de Oliveira, João Valentim da Costa Neto, João Indaleto Guimarães Neto, Jefferson de Souza Bezerra, Orlando Francisco de Queiroz e Bruno Rocha de Souza.
Segundo o MPRN, a ex-prefeita Micarla de Sousa e o ex-secretário Alcedo Borges atuaram, com conhecimento de causa, para incrementar os recursos públicos postos à disposição da Ativa a fim de propiciar o desvio do dinheiro pelo grupo do deputado Gilson Moura atuante na entidade, que à época era dirigida por Emanuela de Oliveira Alves, noiva de Rychardson de Macedo Bernardo.
A denúncia ajuizada pelo MP foi uma das primeiras medidas resultantes da colaboração premiada de Rychardson de Macedo Bernardo e Emanuela de Oliveira Alves, oferecida no prazo legal que se seguiu à decretação de indisponibilidade de bens do deputado Gilson Moura, deferida pelo Tribunal de Justiça.
Atualizado em 09 de agosto às 06:49 FONTE:PORTAL NO AR

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