Expoente
de uma família rica e tradicional do Nordeste, o médico Pedro Corrêa se
destacou, durante quase quatro décadas, como um dos parlamentares mais
influentes em negociações de bastidores. Como presidente do PP, garantiu
a adesão do partido ao governo Lula e – como reza a cartilha do
fisiologismo – recebeu em troca o direito de nomear apadrinhados para
cargos estratégicos da máquina pública. Essa relação de cumplicidade
entre o e o ex-presidente é notória.
A Veja destaca que ela rendeu a Corrêa uma condenação à prisão no
processo do mensalão, o primeiro esquema de compra de apoio parlamentar
engendrado pela gestão petista. Mesmo após a temporada na cadeia, Corrêa
se manteve firme no propósito de não revelar o que viu e ouviu quando
tinha acesso privilegiado ao gabinete mais poderoso do Palácio do
Planalto.
Discreto, ele fez questão de ser leal a quem lhe garantiu acesso a
toda sorte de benesse. Havia um acordo tácito entre o ex-deputado e o
ex-presidente. Um acordo que está prestes a ruir, graças à descoberta do
petrolão e ao avanço das investigações sobre o maior esquema de
corrupção da história do Brasil.
TSE APROVOU A CRIAÇÃO DA REDE SUSTENTABILIDADE
Depois
de duas campanhas frustradas à Presidência, a ex-senadora Marina Silva
ganhou um partido para chamar de seu. O TSE finalmente aprovou a criação
da Rede Sustentabilidade, que poderá disputar as eleições municipais de
2016.
A sigla nasce com plataforma ambientalista clara, mas foge da
classificação ideológica. “Nem direita, nem esquerda. Estamos à frente”,
repete Marina, com uma frase que confunde mais do que explica.
Em relação ao governo Dilma, a ambiguidade é a mesma. “Nosso objetivo
não é ser de oposição pela oposição, nem de situação pela situação”,
diz a ex-senadora, que apoiou o tucano Aécio Neves no segundo turno das
eleições de 2014.G1
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