Após a cúpula do PMDB se recusar a indicar nomes para a nova equipe
que a presidente Dilma Rousseff está montando, o governo passou a
cogitar entregar o Ministério da Saúde ao partido, ampliando a
influência do aliado. Segundo a Folha de São Paulo, Dilma ouviu do
vice-presidente, Michel Temer, e dos presidentes do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que eles
preferiam deixá-la à vontade para escolher os novos ministros.
Diante da recusa, emissários da presidente começaram a discutir a
ampliação do espaço do PMDB para evitar seu desembarque definitivo da
base aliada. O gesto da cúpula peemedebista preocupa o Planalto, que o
vê como novo sinal de caminhada ao rompimento.
Em novembro, o PMDB vai discutir em um congresso se mantém o apoio à
presidente ou se entrega seus cargos, tendência hoje majoritária. Para
assessores palacianos, Dilma precisa fortalecer o PMDB, oferecendo-lhe
um ministério de peso da área social. Hoje, a sigla ocupa as pastas de
Minas e Energia, Turismo, Agricultura, Pesca, Portos e Aeroportos. Mas
os principais cargos estão com o PT ou são ocupados por nomes da cota
pessoal de Dilma.
REFORMA: HENRIQUE ALVES DEVERÁ PERDER MINISTÉRIO DO TURISMO
Se a presidenta Dilma Rousseff decidir mesmo por uma reforma ministerial e diminuir 10 pastas o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, pode arrumar as malas em direção a Natal para vir tomar conta da InterTV Cabugi e Tribuna do Norte.
O ministério do Turismo está entre os 10 que vai acabar. É o que circulou hoje em Brasília (DF). O vice-presidente e amigo pessoal de Henrique, Michel Temer, é
quem está contendo os ânimos de Dilma. Segurando a barra para que o
ministério do Turismo continue. Se Henrique sair é muito ruim para o Rio
Grande do Norte.FONTE:ROBSON PIRES
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