segunda-feira, 2 de novembro de 2015

FOLHA DE SÃO PAULO CRITICA INDICADO DE BETO ROSADO PARA DOCAS / RN



indicados
A Folha de São Paulo criticou o fato de que, sem especialização, apadrinhados de congressistas estão sendo abrigados em cargos estratégicos do governo. Alguns casos motivaram protestos. Como o do novo superintendente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) na Bahia, Fernando Ornelas, que por indicação do deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), substitui Carlos Amorim, com mais de 30 anos de experiência.
Na Paraíba, o corretor de imóveis Paulo Barreto virou superintendente da CBTU por indicação do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP). Barreto foi gestor da autarquia do governo da Paraíba que fiscaliza jogos de azar e assessor no ministério das Cidades. A diretoria da Funasa na Bahia será chefiada pelo ex-presidente da Embratur Vicente Neto, turismólogo por formação, sem experiência na saúde. Atende a um pleito do PC do B, numa indicação da deputada Alice Portugal (BA).
A distribuição de cargos também envolveu parentes. No Rio Grande do Norte, a reportagem da Folha destacou o novo diretor financeiro da Companhia Docas é Emiliano Rosado, indicado pelo primo deputado, Beto Rosado (PP-RN). Engenheiro civil, Emiliano trabalhou em empreiteiras, mas não possui experiência no setor portuário.




" É FATO QUE NÃO HÁ GOVERNO " , DIZ MINISTRO DO STF



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O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, faz 70 anos em julho de 2016, pouco antes da Olimpíada do Rio de Janeiro. Até lá, planeja um salto em distância que ajude a mudar o momento brasileiro. O ministro está à frente de uma campanha batizada de Banho de Ética, do recém-criado Instituto Uniceub de Cidadania, que preside. A idéia é engajar cidadãos a votar útil e reduzir abstenções nas eleições. “A apatia não pode ser o mal da nossa geração”, diz ele, que lançou a idéia de uma renúncia coletiva da presidente Dilma Roussef, do vice-presidente Michel Temer, dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros. Ele falou a ISTOÉ que o País vive um impasse político e teme revoltas com o agravamento da crise econômica.
Istoé – O sr. lançou a ideia da renúncia coletiva por não ver saída para a crise?
Marco Aurélio Mello – Não podemos continuar nesse estado em que não há um diálogo entre os poderes Executivo e Legislativo e não se toma as medidas que impeçam o País de ir à bancarrota. O desemprego está se agravando. Claro que julgo as pessoas por mim. Numa situação dessas, eu teria essa iniciativa. Colocaria em segundo plano um interesse individual para privilegiar o coletivo. A verdade é que o Brasil está parado. Há uma crise econômica. E é fato notório que não há governo.FONTE:MARCOS DANTAS

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