O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, por
unanimidade, dez recursos em que a ex-prefeita de Mossoró (RN) Claudia
Regina (DEM) e seu vice Wellington Filho (PMDB) pediam a reversão da
decisão tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte
(TRE-RN) que cassou o mandato dos dois. Em todos os processos, as
infrações eleitorais são sobre abuso de poder econômico, político,
compra de votos e captação de votos, entre outros.
Os ministros seguiram os votos da relatora, ministra Maria Thereza de
Assis Moura, que negou provimento a todos os recursos ajuizados no
Tribunal. As acusações contra a ex-prefeita se baseiam em promessas e
doações de dinheiro e bens realizadas em favor da campanha eleitoral,
apreensão de camisetas padronizadas no dia da eleição, utilização de
helicóptero na campanha, utilização de veículos em propaganda, uso da
máquina administrativa municipal, doação de bens públicos em período
vedado e irregularidades na prestação de contas.
A ex-prefeita e o vice também foram afastados por gastos irregulares,
entre os quais é citado o fato de a ex-governadora Rosalba Ciarlini ter
usado o avião do Executivo estadual na campanha de Cláudia Regina.
Apenas no último mês de campanha de 2012, a governadora teria
desembarcado 56 vezes com o avião do governo em Mossoró.
Ainda consta da lista de acusações, utilização de recursos materiais e
humanos da prefeitura na realização da campanha eleitoral, exoneração
de servidores em decorrência de suposto apoio político ao candidato
oposto, distribuição de fardamento nas cores da campanha dos candidatos
eleitos, superexposição da primeira representada nos meios de
comunicação, em especial nos jornais Gazeta do Oeste, Correio da Tarde e
Jornal de Fato, utilização de dezenas de carro de som em toda a cidade
de Mossoró, inauguração de bem público em evento político eleitoral,
doação de bicicletas, cadeira de rodas, camisas, pacotes de cimento,
pares de óculos e promessa de doações a instituições de caridade, além
de recebimento de doações após o dia das eleições. Em todos os
processos, a inelegibilidade é de oito anos.
PASSAGEM DE MARINA SILVA POR NATAL PASSOU DESPERCEBIDA
Passou praticamente despercebida pela mídia a passagem da ex-senadora Marina Silva e presidente nacional da REDE em Natal. Ela esteve reunida com o dirigente da legenda no Estado, Freitas Junior. Não disse a que veio.FONTE:ROBSON PIRES
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