O Jornal de Hoje
destaca que a compra de votos, abuso de poder político praticado por
membros do primeiro escalão da Prefeitura de Mossoró, doações
milionárias e até a utilização de um helicóptero que não foram relatados
na prestação de contas. Tudo isso foi denunciado pelo Ministério
Público Eleitoral (MPE) como sendo um crime eleitoral praticado pela
campanha de Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB). Porém, o que
provocou mesmo a cassação da prefeita eleita de Mossoró e do seu vice,
em sentença da 33ª zona eleitoral divulgada nesta sexta-feira, foi a
participação da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) no pleito eleitoral
mossoroense.
Na avaliação do juiz eleitoral Herval
Sampaio, não era para menos. Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral
(AIJE), movida pela coligação da candidata Larissa Rosado (PSB),
derrotada por uma diferença de 5 mil votos no pleito de outubro, ficou
claro que a governadora se utilizou de seu cargo público para interferir
de forma decisiva na escolha dos eleitores mossoroenses.
E essa interferência não foi,
exclusivamente, a nomeação da filha do vereador Chico da Prefeitura
(também do DEM), para um cargo público no Detran, conforme denunciou o
Ministério Público Eleitoral em uma de suas ações. Segundo acusou a
coligação encabeçada por Larissa e concordou o juiz eleitoral, Rosalba
participou de diversos episódios considerados irregulares da campanha,
resultando em crime eleitoral de abuso de poder político e econômico.
Vale lembrar, porém, que essa AIJE que
cassou a candidata da governadora não é a única que está se encontra na
33ª zona eleitoral. O MPE, com a atuação das promotoras eleitorais Ana
Ximenes e Karine Crispim, ingressou com outras sete ações, acusando
Cláudia Regina e Wellington Filho de abuso de poder político, econômico e
compra de votos.FONTE:ROBSONPIRES
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