O Jornal de Hoje também destaca que a aliança entre o
PMDB e o PT no Rio Grande do Norte, após o afastamento do PMDB da base
da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), foi classificada esta manhã como
fruto de um acordo de gabinetes em Brasília, resultando nas prováveis
candidaturas do empresário Fernando Bezerra (PMDB) para o governo e da
deputada federal Fátima Bezerra (PT) para o Senado. Em entrevista ao
“Jornal da Cidade”, da FM 94, o pré-candidato do PSD a governador do RN ,
vice-governador Robinson Faria, afirmou que enfrentará a “chapa do
acordão” nas urnas de 2014.
“Quanto mais surgem essas chapas, quanto mais surgem esses acordões,
mais motivados nós ficamos”, disse Robinson, ao ser abordado sobre as
últimas notícias, dando conta da aliança entre PMDB e PT no estado.
Convicto, Robinson afirmou que sempre gostou da ousadia, da inovação e
da motivação. “Não adianta eu me abalar a cada dia assistindo chapas,
algumas delas isolando o PSD. O PSD não vai ficar sozinho. Nós vamos
para a rua, vamos apresentar o nosso projeto à população”, afirmou o
pré-candidato, declarando que a discussão sobre 2014 não é de nomes, mas
de projetos para a população.
“O povo quer saber quem está disposto a consertar o Estado. Até
disseram: Robinson, o RN está acostumado a eleger políticos com perfil
carismático, simpáticos, candidatos mais leves, sorridentes. Eu digo que
o RN cansou desse perfil. Candidatos com esse perfil carismático eram
Micarla e Rosalba, e deu no que deu. O que o povo quer é um governador
que não fique sorrindo, mas que apresente resultados para a população”,
afirmou, enumerando projetos para os setores de Segurança Pública,
Saúde, Educação, Turismo e Desenvolvimento.
Ainda quanto à chapa PMDB/PT, Robinson se disse amigo, tanto de
Fernando, quanto de Fátima. Mas, acrescentou que, se for o caso dessa
chapa se concretizar, nada irá mudar a caminhada dele rumo a 2014, por
entender que quem decidirá o pleito será o povo, e não os acordos de
gabinetes. “Eu não iria ser candidato apenas enfrentando um candidato ou
dois. Que venha então um, ou dois, ou três, ou quatro, ou cinco. Eu não
me importo. O que importa é que possamos estabelecer um grande debate
para discutir com a sociedade, para discutir com a população o que o
Estado está sofrendo”, observou.
Tags:Robinson Faria
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