O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar hoje (9) o julgamento sobre a constitucionalidade da criminalização do porte de drogas. Os ministros discutem se a criminalização, prevista na Lei de Drogas, fere o direito à vida privada. O julgamento será retomado com o voto-vista do ministro Edson Fachin. O julgamento conta um voto a favor da descriminalização do porte, proferido no dia 20 de agosto pelo relator, ministro Gilmar Mendes.
Para Mendes, o porte de entorpecentes não pode receber tratamento
criminal, por ofender a vida privada dos cidadãos. Segundo o ministro,
embora a norma trate de maneira distinta usuários e traficantes, na
prática a Lei de Drogas, na maioria dos casos de prisão, trata a todos
como traficantes. Além disso, ele entende que é preocupante deixar
exclusivamente aos policiais a distinção entre os dois casos, sem
critérios claros estabelecidos na legislação.
LÍDER DO PMDB NO SENADO DIZ QUE ESTÁ DIFÍCIL APROVAR IMPOSTO NO SENADO
Após reunião do vice-presidente Michel Temer com governadores do
PMDB, o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira (CE), disse que
será muito difícil aprovar aumento de carga tributária no Congresso
neste momento, e defendeu o corte de despesas para reequilibrar o
Orçamento. A proposta orçamentária para 2016 foi enviada ao Congresso,
no último dia 31, com um déficit previsto de R$ 30,5 bilhões.
“Os governadores relataram as dificuldades dos estados brasileiros e
defenderam a necessidade de reforma da Previdência e de um ajuste de
receitas e despesas. O Congresso Nacional entregou todas as respostas
que nos foram pedidas em matérias de ajuste fiscal. É muito difícil
discutirmos qualquer aumento de carga tributária. Aceitamos que o
governo encaminhasse ao Congresso suas propostas para serem debatidas.
Se o governo federal, que tem as dificuldades, encaminhar ao Congresso
matérias dessa natureza, vamos discutir. Mas há muita dificuldade de
aprovar carga tributária”, afirmou Eunício.
MESMO EM CRISE, SENADORES RECEBEM NOVOS CARROS
Em ano de ajuste fiscal, o Senado começou a renovar a frota de carros
que atendem aos parlamentares e reajustou o valor pago pelo serviço. Os
Renault Fluence usados nos últimos dois anos por 81 senadores – o
presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), utiliza ainda um segundo
veículo– darão lugar a modelos Nissan Sentra zero quilômetro. A
substituição será concluída na sexta (11).
A troca, prevista em contrato com a empresa LM Transporte, ocorre a
cada dois anos, segundo apurou a Folha de S.Paulo. A última foi em 2013.
O modelo de locação foi implantado em 2011 com o discurso de que era
uma medida para conter gastos com manutenção e seguro. Antes, os carros
pertenciam ao Senado. De acordo com a Casa, a economia com manutenção
desde 2011 foi de R$ 2,6 milhões.FONTE:ROBSON PIRES
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