Após
a divulgação dos dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)
de outubro, que teve o maior nível para o mês em 13 anos ao acelerar
0,82%, com o índice no acumulado de doze meses atingindo 9,93%, o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez críticas sobre o cenário de
alta de preços no Brasil em sua página no Facebook.
“De todos os impostos, o mais cruel é a inflação. Primeiro porque
pesa mais para os mais pobres. Segundo, porque é um imposto disfarçado:
não assume o nome ‘imposto’, não precisa de aprovação do Congresso e
esconde o grande responsável por ela, qual sejam, governos que descuidam
do orçamento e gastam mais do que devem e podem. Terceiro porque é
fácil jogar a culpa em terceiros: os responsáveis são os
‘especuladores’, as ‘secas’, ou as ‘enchentes’ e assim por diante”,
afirmou.
FAMÍLIA ROSADO EM MOSSORÓ PODERÃO SE UNIR,DEPENDE DOS NÚCLEOS INTERNOS
De acordo com a Gazeta do Oeste, a unificação da
família Rosado em torno de um nome para disputar o processo eleitoral do
próximo ano está cada vez mais difícil. A proposta, levantada pela
ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB), não está sendo bem “digerida”
pelos outros núcleos políticos da família.
As declarações dadas recentemente por lideranças ligadas à família
Rosado atestam que promover a reunificação, a exemplo do que aconteceu
até meados da década de 80 não será tarefa das mais fáceis para os
grupos. Líder de um dos núcleos, a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB)
levantou a voz e colocou empecilho para uma recomposição política da
família que há quase um século atua como protagonista na política em
nível municipal.
De acordo com declarações da ex-chefe do Poder Executivo mossoroense,
a sua pretensão de chegar novamente ao Palácio da Resistência não
depende da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP). Ao tornar público tal
posicionamento, Fafá Rosado deixa claro que, pelo menos em relação ao
seu núcleo político, não existe o interesse em participar de um possível
“acordão” para que a família Rosado retome o Poder político na cidade.
CÁSSIO DE CUNHA LIMA DIZ QUE DECISÃO DO TSE SOBRE DILMA E TEMER É ATÍPICA
Líder
do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB) divulgou uma nota para
criticar a decisão do presidente do TSE, Dias Toffoli, de manter a
ministra Maria Thereza de Assis Moura como relatora da ação que pede a
cassação dos mandatos de Dilma Rousseff e de Michel Temer. “A decisão é
atípica e incomum”, escreveu o líder tucano no texto.
Cássio recordou que a ministra Maria Thereza votou pelo arquivamento
do processo. “Foi vencida”, anotou. “Não é praxe o vencido ser relator. A
própria ministra fez declaração neste sentido. Não há nenhuma
desconfiança na autonomia, independência e imparcialidade da
ministra, que tem o nosso respeito, mas, reconheçamos que é algo
estranho e inusual.”
Toffoli ignorou a posição da ministra Maria Thereza, que havia
sugerido que a relatoria da ação fosse transferida para o colega Gilmar
Mendes. Por quê? Gilmar votara contra o arquivamento . E
fora acompanhado pela maioria dos ministros do TSE.
DILMA TEM 86,5% DE REJEIÇÃO DA POPULAÇÃO
Pesquisa nacional realizada pelo Instituto Paraná revelou que a
desaprovação da presidente Dilma Rousseff atingiu 86,5%. Apenas 11,1%
aprovam a condução do País e 2,4% não souberam o que dizer. A informação
é do Diário do Poder. A desaprovação atinge o seu máximo, 90,1%, entre
as pessoas de 25 a 34 anos, justamente quem está tentando se consolidar
no mercado de trabalho.
Se as eleições presidenciais fossem hoje, Aécio Neves (PSDB)
apareceria em primeiro com 34,2% das intenções de voto e disputaria o
segundo turno com Marina Silva (Rede) que aparece em segundo com 19,7%. O
ex-presidente Lula ficaria em terceiro com 17,1%, seguido por Jair
Bolsonaro (PTB) com 5,3% e Ciro Gomes (PDT) com 5,2%. Michel Temer
(PMDB) e Ronaldo Caiado (DEM) tiveram apenas 1,5% e 1%, respectivamente.
Cerca de 8,5% dos eleitores disseram que não votariam em nenhum dos
candidatos e 7,5% não souberam responder.
Caso Geraldo Alckmin fosse o representante do PSDB, Marina Silva
lideraria com 24,3% contra 22,6% do tucano. Lula continuaria em terceiro
com 18,2%, seguido por Ciro Gomes (6,1%) e Jair Bolsonaro (5,7%). Temer
e Caiado teriam 1,6% e 1,4%, respectivamente. Nesse cenário, 10,7% dos
eleitores não votariam em nenhum dos candidatos citados e o número de
indecisos subiria para 9,4%.
Se o candidato do PSDB fosse José Serra, ele apareceria em primeiro
com 25,5% dos votos contra 23,8% de Marina Silva. Lula ficaria em
terceiro com 17,7%, seguido por Ciro Gomes (6%) e Bolsonaro (5,8%).
Temer e Caiado apareceriam com 2% e 1,4%, respectivamente. Outros 9,8%
não votariam em nenhum deles e 8% não souberam dizer em quem votariam.
O Instituto Paraná ouviu 2.085 eleitores em 170 municípios de 23
estados entre os dias 28 de outubro e 2 de novembro. Houve checagem
simultânea de 19,95% das entrevistas e o grau de confiança do resultado é
de 95%. A margem de erro é de 2% para mais ou menos.
BOLSA FAMÍLIA PODE SE TORNAR BOLSA ESCOLA
A CCJ do Senado adiou para semana que vem votação do projeto do senador Cristovam Buarque
(PDT-DF) que altera o nome do programa Bolsa Família para Bolsa Escola.
A intenção é trocar o caráter assistencialista pelo “puramente
educacional”, segundo ementa da proposta. O nome remete ao antigo
programa criado pelo ex-presidente Fernando Henrique.FONTE;ROBSON PIRES
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